Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7008

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Solos e água
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Elisa Maria Gomes da Silva
Orientador ANTONIO ALBERTO DA SILVA
Outros membros Matheus de Freitas Souza
Título Sorção pelos coloides do solo do atrazine aplicado em mistura com diferentes formulações de glyphosate
Resumo Os herbicidas glyphosate e atrazine são aplicados em pré e pós-emergência na cultura do milho RR. A recomendação segura desses defensivos agrícolas é baseada no comportamento desses produtos no ambiente. A mobilidade e persistência de um herbicida variam de acordo com sua sorção ao solo, e as características químicas e físicas do solo e do herbicida determinam a sorção. Diversos estudos avaliaram a sorção do glyphosate e da atrazine em diferentes tipos de solo em aplicações isoladas desses produtos. No entanto, o comportamento desses herbicidas no solo quando aplicados de forma associada não é conhecido. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a sorção da atrazine quando aplicado em mistura com diferentes formulações de glyphosate pelo método de bioensaio. O experimento foi realizado delineamento inteiramente casualizado com num fatorial 11 X 5 com quatro repetições, onde o fator A constitui-se nas doses de atrazine (0; 10; 20; 30; 40; 50; 60; 70; 80; 90 e 100% da dose comercial da atrazine), o fator constitui-se em atrazine isolada e sua mistura com as formulações de glyphosate. As soluções com as doses crescentes de atrazine (1,5 kg i.a. ha-1, dose comercial) foram aplicadas em pré-emergência sobre vasos contendo 500 g dos substratos. A espécie bioindicadora usada foi pepino (Cucumis sativus), sendo plantada após a aplicação dos tratamentos. Após a emergência as plantas foram desbastadas, deixando apenas 3 plantas de pepino por vaso. A umidade do solo nos vasos foi mantida próxima à capacidade de campo, pesando-se diariamente os vasos. Aos 21 dias após a emergência foi coletada a parte área das plantas de pepino, acondicionada em sacos de papel e levadas a estufa de circulação forçada de ar (70 ± 2 ˚C), até atingir massa constante, determinando-se a matéria seca da parte área das plantas. Uma curva de dose-resposta foi construída com os valores médios de matéria seca, seguindo o modelo proposto por Seefeldt et al,. (1995). A partir dos dados obtidos de C50 para cada formulação de glyphosate e para areia, calculou-se a relação de sorção (RS) da atrazine no solo (Souza, 1994). A aplicação da formulação Ultra associado a atrazine apresentou a maior RS para o solo estudado. A formulação ZAPQi associada a atrazine reduziu a RS da atrazine no solo, quando comparado a RS encontrada para a atrazine aplicado isoladamente. As formulações de glyphosate alteram de maneira diferenciada a RS da atrazine.
Palavras-chave Glyphosate, atrazine, solo sorção
Forma de apresentação..... Oral
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