Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 7004

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Metodologias de ensino e práticas educativas
Setor Departamento de Educação
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Ana Paula de Freitas Oliveira
Orientador MARIA DO CARMO COUTO TEIXEIRA
Outros membros Kátia Lopes Nogueira, Wenderlaine Rosário Silva de Paula
Título Experiências vivenciadas no pibid: a importância do brincar na escola.
Resumo O presente trabalho tem por objetivo relatar as experiências com o resgate de brincadeiras populares, tradicionais e cooperativas, desenvolvidas no contexto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, PIBID, subprojeto Pedagogia/Educação do Campo. Tal projeto foi desenvolvido na Escola Municipal Dr. José Teotônio Pacheco, situada na zona rural do município de Viçosa. MG. De acordo com o dicionário etimológico, a palavra brincar tem origem latina, vem de “vinculum” que quer dizer laço, algema, sendo derivada do verbo “vincire”, que significa prender, seduzir, encantar. “Vinculum” virou brinco e originou o verbo brincar, sinônimo de divertir-se. A formação do vínculo pelo brincar é fundamental para o desenvolvimento e aprendizagem da criança e parece haver um consenso entre professores sobre a importância da criança ter espaço e tempo para brincar. Contudo, a rotina sobrecarregada de atividades escolarizantes imposta pelos educadores e a falta de espaço apropriado, torna difícil a presença do brincar no cotidiano escolar. Acaba por prevalecer entre os técnicos e educadores, a ideia desta prática apenas como um passatempo, uma atividade supérflua, menos importante no sistema escolar. Para contrapor a esta realidade e, buscando perceber como as crianças do primeiro segmento do ensino fundamental e da educação infantil reagem às atividades lúdicas, desenvolvemos, no PIBID, semanalmente, oficinas de brincadeiras populares, envolvendo música, ritmo, dança, construção de brinquedos e outras vivências lúdicas, muitas vezes articuladas aos projetos didáticos desenvolvidos pelos professores. A experiência nos mostrou que as crianças quando são deixadas livres para brincar ou quando são estimuladas para brincar pelos estudantes "pibidianos", criam vínculo e afetividades, desenvolvem a imaginação, a criatividade, vivenciam e trabalham seus sentimentos e emoções, além de construírem conhecimentos de forma prazerosa e significativa. Por outro lado, a falta da brincadeira na escola pode comprometer a formação deste vínculo, prejudicando as crianças e os processos educativos. Assim, reconhecemos a importância da brincadeira no contexto escolar, considerando os efeitos positivos no processo de crescimento e desenvolvimento saudável das crianças em todos sentidos, psicofísicos, socioafetivos e cognitivos.
Palavras-chave Brincadeira, PIBID, educação.
Forma de apresentação..... Oral
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