Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6986

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Administração, gestão e ordenamento territorial e ambiental
Setor Departamento de Ciências Sociais
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Cristian Graciano dos Santos
Orientador MARINE LILA CORDE
Outros membros Carlos Tiago Jorge de Azevedo, Daniel Soares Ferreira, Guilherme Carvalho Peppe, Lívia Rabelo
Título Ponto de ebulição das ideias: uma avaliação da riqueza analítico/epistemológica captada por meio de grupo focal
Resumo O presente trabalho pretende analisar como se dão as dificuldades e assertivas com relação à utilização do Grupo Focal como método aplicado. Trata-se aqui de um trabalho que versou sobre a análise do método a partir de sua aplicação, onde o problema de sujeito passivo na pesquisa, ocupa também lugar de ação dentro da lógica traçada. Para tanto usou-se a aplicação de um grupo focal, e estudos bibliográficos sobre o método.
A utilização da aplicação do grupo focal orienta como se avalia um método e sua aplicação. Podemos apontar que: 1º- O tema da subjetividade dos alunos é um meio para se avaliar o método (o fim) 2º - O método é meio para se chegar ao desvendamento da subjetividade. Neste sentido a luz de análises de autores como Sonia Maria Guedes Gondim que “busca definir, caracterizar metodologicamente e contextualizar o uso dos grupos focais como uma técnica de investigação qualitativa comprometida com a abordagem metacientífica compreensivista.” trabalharemos no intuito de, do lado de dentro da utilização do grupo focal, demonstrar suas vantagens e analisar, sistematicamente, sua aplicação.
Ponto principal que se apresentou é a necessidade da execução de um grupo focal teste com participantes selecionados nos mesmos moldes do grupo principal a ser estudado para que haja maior propriedade aos pesquisadores na elaboração do temário e na postura apropriada do moderador para se alcançar os objetivos almejados.
A análise constante do método, a priori, habitua o cientista social a questionar as ferramentas metodológicas utilizadas, seus resultados e se propor a uma pesquisa sobre o melhor método a ser utilizado. Não se trata de um trabalho prolixo, que busca dar respaldo ao cientista quanto aos questionamentos de bancas cientificistas e teóricas, mas sim de um caminho que possibilite maior segurança nos resultados e que dê condição para uma construção honesta dos limites do resultado da pesquisa. O trabalho epistemológico dos métodos, não surte num resultado de aprovação, mas serve para que o pesquisado se aproprie das defesas de suas teses, ou seja, estas análises sobre métodos são mais úteis para o pesquisador do que para aqueles a quem serão submetidos os resultados.
Palavras-chave método, limites, epistemológico
Forma de apresentação..... Painel
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