Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6951

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Estatística aplicada
Setor Departamento de Estatística
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Denilson Junio Marques Soares
Orientador PAULO CESAR EMILIANO
Outros membros Gabriela França Oliveira, Mauricio Silva Lacerda
Título O uso da teoria clássica dos testes na análise de uma prova de estatística
Resumo Nos últimos anos, é notória a preocupação de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento no desenvolvimento de escalas apropriadas para a mensuração de características de indivíduos que não podem ser medidas diretamente, tais como inteligência, grau de proficiência em determinada área do conhecimento e o nível de qualidade de vida. Tais características recebem, em Estatística, o nome de variáveis latentes e para sua medição faz-se o uso de duas teorias principais: a Teoria Clássica dos Testes (TCT), que tem como referência o resultado final do teste e a Teoria de Resposta ao Item (TRI) que visa a análise, separadamente, de cada teste. A análise clássica dos itens de uma prova baseia-se em seus parâmetros descritivos, que auxiliam na interpretação das respostas para cada alternativa. Os parâmetros psicométricos utilizados na análise de uma prova são o índice de dificuldade, correspondendo a porcentagem da população que respondeu corretamente ao item; a discriminação, que mede a capacidade do item de diferenciar os participantes de maior habilidade daqueles de menor habilidade e cuja análise estatística ocorre através da criação de grupos-critérios ou da correlação de cada item com o escore total observado, e a confiabilidade, que mede a consistência interna e a precisão de um teste. Uma estimativa usual da confiabilidade é dada pelo estimador alpha de Cronbach que, no caso em que todos os itens são de múltipla escolha, reduz-se a fórmula 20 de Kuder-Richardson. O objetivo aqui é analisar, com a ajuda do software estatístico livre R, as notas de uma prova de uma disciplina de estatística, oferecida no primeiro semestre letivo de 2016 pela Universidade Federal de Viçosa, utilizando a TCT. Com isto, discute-se os parâmetros psicométricos descritivos da prova e, consequentemente, a necessidade, ou não, da remoção ou aperfeiçoamento de algum item da prova. Também discute-se aqui, as limitações dessa teoria bem como suas pressuposições, justificando o surgimento da TRI na década de 50, a qual constitui-se como uma alternativa à teoria clássica.
Palavras-chave Teoria clássica dos testes, teoria de resposta ao item, psicometria.
Forma de apresentação..... Oral
Gerado em 0,63 segundos.