Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6942

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Genética e melhoramento animal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, FAPEMIG
Primeiro autor Danúbia Rodrigues Alves
Orientador SILVIA DAS GRACAS POMPOLO
Outros membros Hilton Jeferson Alves Cardoso de Aguiar, Luísa Antônia Campos Barros
Título Estudo citogenético de Camponotus crassus (Formicidae: Formicinae) de Viçosa-MG
Resumo O gênero Camponotus é o mais rico em espécies de formigas e é caracterizado por apresentar uma ampla distribuição geográfica, além de uma complexa taxonomia. Camponotus crassus está incluída no subgênero Myrmobrachys, possui hábitos diurnos, nidificam em galhos de árvores em processo de decomposição e a sua distribuição vai desde o sul da América do Norte até a América do Sul. No Brasil é amplamente encontrada no Cerrado e em ambientes antropizados. C. crassus apresenta características morfológicas muito similares às de outras formigas do gênero Camponotus sendo assim, uma espécie que requer mais estudos. Os estudos citogenéticos considerando o número, a morfologia, o padrão de bandas dos cromossomos e o mapeamento de genes, constituem uma ferramenta útil para a análise taxonômica e evolutiva de diversos grupos de organismos, dentre eles os da família Fomicidae. O presente estudo teve como objetivo analisar citogeneticamente colônias de Camponotus (Myrmobrachys) crassus provenientes de Viçosa-MG, de modo a ampliar os conhecimentos citogenéticos da espécie, além de fornecer dados para a comparação com demais espécies do gênero. Metáfases foram obtidas de gânglios cerebrais de larvas após a liberação do mecônio, submetidos à solução hipotônica de colchicina (0,005%) e fixadores. Para a análise do cariótipo, cromossomos metafásicos foram submetidos à coloração convencional com Giemsa 4%. O cariótipo mostrou-se homogêneo nas seis colônias estudadas com um número diploide de 2n = 20 cromossomos e haploide de n = 10 cromossomos. A fórmula cariotípica para 2n = 20 foi 18m + 2 sm e para n = 10, 9m + 1sm. Utilizando-se a técnica de banda C, blocos heterocromáticos foram observados na região centromérica de todos os cromossomos. O fluorocromo CMA3 mostrou marcações ricas em pares de bases GC na região centromérica da maioria dos cromossomos, com exceção de dois pares (2n = 20). Regiões ricas em pares de base AT, destacados pelo fluorocromo DAPI, não foram encontradas. Os genes ribossomais 18S evidenciados pela técnica de FISH, se localizaram na região pericentromérica do braço curto de dois pares de cromossomos metacêntricos em 2n = 20 e em dois cromossomos em n = 10. O estudo ressalta a importância da utilização de diferentes técnicas citogenéticas e os resultados foram importantes para aumentar o número de colônias de C. crassus estudadas, além de disponibilizar informações inéditas da caracterização dos cromossomos, fornecendo dados para um melhor entendimento da evolução cromossômica do gênero Camponotus.
Palavras-chave citogenética, heterocromatina, FISH
Forma de apresentação..... Painel
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