Outros membros |
Alice Cristina de Sampaio e Silva, Cainã Cindra Castro, Francisco Gomes do Carmo Neto, José Danizete Brás Miranda, Letícia Soares Fraga, Liara de Azevedo Cassiano, Luiz Otavio Guimaraes Ervilha, Nathália Silva |
Resumo |
Aulas práticas podem parecer complicadas para alguns professores ou instituições, as justificativas são de que não há tempo suficiente para a preparação do material, falta-lhes conhecimento para organiza-las, além de não ter à disposição equipamentos e instalações adequadas. Entretanto, existem metodologias muito simples para tornar o conteúdo teórico mais significativo, motivador e próximo da realidade dos alunos. E esse é o objetivo do projeto: levar práticas interessantes que auxiliem os alunos a relacionarem-nas melhor com a teoria previamente apresentada pelo professor. A aula em questão foi ministrada por integrantes do PET Biologia no dia 23 de junho de 2016 para a turma de terceiro ano do ensino médio da Escola Estadual Capitão Arnaldo Dias de Andrade em Cajuri (MG). Inicialmente, a disposição das cadeiras foi alterada de modo que os alunos ficassem em círculo. No meio da sala foram espalhadas folhas, raízes, flores, sementes e frutos, além de uma pequena caixa com algas. Também foram dispostas no chão da sala cinco bandejas com as seguintes identificações: algas, briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Em seguida, foi solicitado aos alunos que se levantassem e, juntos, colocassem os materiais nas respectivas bandejas. Depois de separados os materiais, os petianos verificavam os mesmos e faziam as correções necessárias, explicando à turma qual era o erro cometido. O segundo momento da aula se iniciou com a disposição de cinco imagens da história natural da terra no chão da sala. Pediu-se, então, que os alunos colocassem na frente de cada bandeja a imagem que, para eles, correspondia ao período em que cada grupo de organismos teria surgido. Quando terminaram, também foram espalhadas no chão as principais características que surgiram nesses grandes grupos ao longo da evolução. Enquanto lhes era explicado cada momento, do surgimento da Terra à evolução das angiospermas, foi solicitado que eles as colocassem entre os respectivos grupos, formando assim uma ‘’linha evolutiva’’ no chão da sala. Para finalizar e conectar todos os pontos da aula lhes foi entregue um texto que continha tudo que foi explicado. No entanto, o texto continha erros, os quais durante a leitura deveriam ser corrigidos. Aulas práticas visivelmente despertam mais interesse dos alunos, pois estes participam ativamente da construção do conhecimento, não agindo meramente como receptores de informação. Outro fator que contribui para o interesse é integrar a sala de aula com a realidade, assim, o aluno aprende por entender que aquela informação lhe será útil, não simplesmente porque será cobrado em uma avaliação posterior. Com base na excelente receptividade dos alunos, podemos notar a importância desse tipo de atividade, uma vez que todos os assuntos estão interligados em uma aula prática, e é essencial mostrar para os alunos essas conexões, para que a aprendizagem se torne coerente e interdisciplinar. |