Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?
17 a 22 de outubro de 2016
Trabalho 6918
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Presidente Antônio Carlos |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Geotecnia e sistemas viários |
| Setor | Departamento de Engenharia Civil |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Marcos Tulio Fernandes |
| Orientador | CLAUDIO HENRIQUE DE CARVALHO SILVA |
| Outros membros | Breno de´Paula Campos, Bruno de´Paula Campos |
| Título | Resistência ao Arrancamento de Grampos em Solo Arenoso |
| Resumo | A técnica de solo grampeado para contenção de taludes vem sendo cada vez mais empregada em obras geotécncias, devido às vantagens de execução, economia e segurança. O objetivo deste trabalho foi estudar e analisar o comportamento geotécnico de grampos em interação com o solo, comparando os métodos de obtenção do valor da tensão máxima proposto por Ortigão (1997), Ortigão et al. (1997) e Springer (2006), com o valor encontrado por meio do ensaio de arrancamento de grampo, verificando a variação entre os resultados, se os mesmos são satisfatórios e capazes de garantir um fator de segurança mínimo para obras geotécnicas; e, por fim, analisar o ganho de resistência ocorrido devido às reinjeções. Para avaliar a resistência ao arrancamanto, foram executados 5 grampos na cidade de Ipatinga-MG, variando o número de injeções de calda de cimento para a sua confecção. Os grampos tinham diâmetro de 100 mm e comprimento de 5,0 m, sendo montados com barras de aço CA-50 de 20 mm e revestidos por tubos de PVC para a elaboração das injeções. Os tubos, por onde foram realizadas as injeções, foram dotados de válvulas de injeção a cada metro. A injeção da bainha foi executada sob baixa pressão e as demais injeções sob uma pressão mais alta, sendo a primeira reinjeção executada quatro horas após a execução da bainha e a segunda doze horas após a exceção da bainha; a calda utilizada nas injeções foi feita com cimento CP II-E-32, na relação água/cimento de aproximadamente 0,75. No local da obra foi realizado um estudo de caracterização geotécnica do solo através do ensaio SPT. Os dados coletados permitiram, através de formulações semiempíricas, obter o valor da força de arrancamento, qs. Ao final do ensaio de arrancamento foi encontrado, para o grampo executado apenas com bainha, valor de qs de 32,82 kPa e para os grampos executados com bainha e uma injeção valor de 29,94 e 48,65 kPa; nos grampos executados com duas injeções o valor da resistência ao arrancamento foi de 48,65 e 67,36 kPa. Ao comparar os valores experimentais dos ensaio de arrancamento com o das formulações semiempíricas, foi possível concluir que a formulação que mais se aproxima do valor encontrado no ensaio de campo é a de Springer (2006). Quanto ao número de injeções, constatou-se que a execução de mais de uma injeção resulta em um ganho considerável no valor de qs, da ordem de 19,74 % para apenas uma reinjeção e 76,75 % para duas reinjeções. |
| Palavras-chave | Solo Grampeado, Contenção de taludes, Resistência ao arrancamento de grampos. |
| Forma de apresentação..... | Painel |