Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6903

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PROBIC/FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Jessika Camila da Silva Matyelka
Orientador HELENA MARIA PINHEIRO SANT ANA
Outros membros Bárbara Pereira da Silva, CERES MATTOS DELLA LUCIA, HERCIA STAMPINI DUARTE MARTINO
Título Vitamina E, flavonoides, carotenoides, compostos fenólicos e atividade antioxidante em sementes brasileiras de chia (//Salvia hispanica L.)
Resumo A Salvia hispanica L., popularmente conhecida como chia, é uma herbácea originária das áreas montanhosas do México e se destaca por apresentar elevada concentração de compostos funcionais. O objetivo do estudo foi caracterizar e comparar sementes brasileiras de chia cultivadas em diferentes regiões, quanto à ocorrência e concentração de vitamina E, vitamina C, carotenoides, flavonoides, compostos fenólicos totais e atividade antioxidante. As variedades de chia cultivadas no Brasil foram obtidas de duas regiões distintas: Mato Grosso (MT) e Rio Grande do Sul (RS). Os carotenoides (luteína e zeaxantina), vitamina C (ácidos ascórbico) e flavonoides (flavonas, flavanonas e 3-deoxiantocianidinas - 3-DXAs) foram analisados por cromatografia liquida de alta eficiência (CLAE) com detecção por arranjo de diodos (DAD), enquanto que a análise de vitamina E (α, β, γ, δ tocoferóis e tocotrienóis) foi realizada por CLAE com detecção por fluorescência. Os compostos fenólicos foram determinados utilizando o reagente Folin-Ciocalteu e a atividade antioxidante por espectrofotometria, por meio do reagente DPPH. Para análise estatística dos compostos presentes nas sementes na chia foi utilizado o teste t, sendo o nível de significância adotado igual a 5%. Os dados foram analisados no software estatístico SPSS, versão 20.0. A concentração de vitamina E total em ambas as sementes de chia foi alta (7038,43 μg.100 g-1 e 7024,59 μg.100 g-1 para a variedade cultivada no RS e MT, respectivamente), sendo γ-tocoferol o componente principal encontrado (7031,51 ± 129,54 μg.100 g-1, em média). A concentração de carotenoides foi baixa sendo identificados apenas na semente cultivada no RS (53,58 μg.100 g-1). As flavonas e flavanonas foram encontradas em baixas concentrações, sendo que a semente cultivada no MT apresentou as maiores quantidades (15,07 e 8,78 μg.100 g-1, respectivamente). A ocorrência de vitamina C e 3-DXAs não foi observada nas sementes de chia. Não foi observada diferença na concentração de compostos fenólicos totais entre as sementes de chia cultivadas nas duas regiões (p>0,05). A chia cultivada no RS apresentou maior atividade antioxidante (478,2 ± 0,02 µmol trolox g-1 de amostra) em relação à cultivada no MT (p≤0,05). Em conclusão, as sementes brasileiras de chia apresentaram elevada concentração de vitamina E, compostos fenólicos totais e atividade antioxidante, apresentando grande potencial para utilização na alimentação humana, devido aos seus benéficos à saúde.
Palavras-chave chia, vitamina E, atividade antioxidante
Forma de apresentação..... Painel
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