Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6900

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Zoologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Késsia Leite de Souza
Orientador JORGE ABDALA DERGAM DOS SANTOS
Outros membros Cynthia Aparecida Valiati Barreto, Marco Antônio de Amorim Peixoto, RENATO NEVES FEIO
Título Citogenética de quatro espécies do gênero Aplastodiscus Lutz, 1950 (Anura: Hylidae): ////
Resumo O gênero de pererecas verdes, Aplastodiscus, foi criado para alocar a espécie A. perviridis. Atualmente é composto por 15 espécies validadas, sendo altamente relacionada com a Mata Atlântica com destaque para Aplastodiscus sp. 1, a qual é encontrada em matas de galeria no bioma Cerrado. Três grupos são reconhecidos: Aplastodiscus albofrenatus, A. albosignatus e A. perviridis. As espécies do grupo Aplastodiscus albofrenatus apresentam número cromossômico 2n=22, as do grupo Aplastodiscus perviridis apresentam número cromossômico 2n=24 e as do grupo Aplastodiscus albosignatus apresentam número cromossômico 2n=18 e 2n=20. A necessidade de estudos citogenéticos faz-se importante para a distinção das espécies morfologicamente similares e com grande variação cariotípica, como as do grupo Aplastodiscus albofrenatus e Aplastodiscus albosignatus. Nesse trabalho descrevemos o cariótipo de quatro espécies Aplastodiscus cavicola, A. weygoldti, Aplastodiscus sp. 1 e Aplastodiscus sp. 2, sendo as duas últimas espécies novas ainda não descritas, bem como evidenciamos as regiões organizadoras de nucléolo (NOR) através da técnica de impregnação de prata (Ag-NOR) e técnicas de hibridização fluorescente in situ (FISH) com sonda específica de rDNA 18S e pela primeira vez no gênero, com sondas de DNA repetitivo (GA)(15) e (CAT)(10). As análises citogenéticas basearam-se no estudo de 17 espécimes, representando quatro espécies do gênero Aplastodiscus. As suspensões celulares para análise foram feitas a partir do epitélio intestinal dos indivíduos. Aplastodiscus cavicola, Aplastodiscus sp. 1 e 2 apresentaram número cromossômico 2n=18. A. weygoldti, apresentou número cromossômico de 2n=22, portanto, todas as espécies seguem os padrões propostos sobre número diploide aos grupos que estão relacionadas. A NOR foi detectada na região subtelomérica dos braços curtos do par homólogo número nove em A. cavicola, Aplastodiscus sp. 1 e A. sp. 2 corroborando com as marcações NOR+ encontradas em outras espécies do grupo. Em A. weygoldti, a marcação da NOR ocorreu na região intersticial do braço curto do par seis. A região hibridizada com a sonda de rDNA 18S coincidiu com as NORs impregnadas com prata em todas espécies analisadas, uma vez que ambas estão relacionadas com a síntese de RNA ribossômico As particularidades encontradas para espécie A. cavicola, A. sp. 1 e A. sp. 2 para a sonda (CAT)(10) com marcações intersticiais, tal como, marcações nas regiões pericentroméricas e centroméricas apenas para A. weygoldti e A. cavicola apresentando blocos de marcações em dois pares com a sonda (GA)(15) permite uma possível característica de separação e identificação dessas espécies morfologicamente semelhantes, uma vez que, nas espécies aqui estudadas estas marcações foram únicas. A citogenética como ferramenta taxonômica permite maior parcimônia entre dados moleculares e morfológicos muitas vezes conflitantes no estudo dos anfíbios anuros.
Palavras-chave Aplastodiscus, citogenética, FISH
Forma de apresentação..... Painel
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