Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6897

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética e Melhoramento Vegetal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Daiana Salles Pontes
Orientador COSME DAMIAO CRUZ
Outros membros Marciane da Silva Oliveira, Renato Domiciano Silva Rosado, Vinícius Quintão Carneiro
Título Comparação de estimadores do coeficiente de endogamia em populações de autofecundação
Resumo Endogamia, variâncias de frequências alélicas, tamanho efetivo de população são termos comuns no estudo da genética de populações. O objetivo deste trabalho foi o de comparar os estimadores do coeficiente de endogamia em populações de autofecundação por meio dos métodos de estimação de análise de variância (anova) e de máxima verossimilhança. A partir de uma população base simulada com 1000 indivíduos, com 10 locos dialélicos foram realizados ciclos de autofecundações para diferentes tamanhos populacionais (N=1000, 500, 200, 100, 50, 20, 10 indivíduos). Para cada tamanho populacional foram realizadas cinco gerações de autofecundação e no final destas uma geração de acasalamento ao acaso. Para cada geração foram obtidas duas estimativas de endogamia - F1 pelo método da máxima verossimilhança e F2 pela análise de variância para as frequências alélicas - e suas respectivas variâncias. Todas as simulações e cálculos de endogamia foram realizados no programa GENES. Observou-se que com as gerações de autofecundação a taxa de endogamia foi aumentando e com apenas uma geração de acasalamento ao acaso esta taxa aproximou-se de zero, como era de se esperar. Entretanto, para populações com dez indivíduos, após uma geração de acasalamento ao acaso, a taxa de endogamia estimada por F1 e F2 ainda permaneceu expressiva. Observou-se ainda que os estimadores foram tendenciosos assim como retrata a literatura. Porém, o viés de foi F2 foi maior para todos os tamanhos populacionais estudados exceto para N=1000. Além disso, estimador F1 apresentou, no geral, menor variância que o F2. Contudo, para as populações com menos indivíduos, na primeira geração de autofecundação, o F1 apresentou maiores variâncias. Observou-se também que com o aumento da endogamia ambos os estimadores exibiram menores variâncias. Entretanto, com aumento do tamanho populacional, esta discrepância não foi mais observada, tendo as variâncias valores próximos e baixos. Sendo assim, pode-se concluir que tanto o tamanho populacional quanto as gerações de autofecundação podem afetar a escolha do estimador.
Palavras-chave métodos de estimação, população endogâmica, tamanho populacional
Forma de apresentação..... Painel
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