Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6894

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Mariana Rinaldi Carvalho
Orientador GIANA ZARBATO LONGO
Outros membros Danielle Cristina Guimarães da Silva, Marina Gregorio Machado Silva, MILENE CRISTINE PESSOA, Wellington Segheto
Título Consumo de vitamina D em adultos com excesso de peso residentes na cidade de Viçosa, Minas Gerais: um estudo de base populacional
Resumo Introdução: A vitamina D é bastante conhecida pela sua função no desenvolvimento e na manutenção do tecido ósseo e manutenção da homeostase de cálcio e fósforo. Recentes evidências dos efeitos não ósseos da vitamina D e o reconhecimento de que sua deficiência é altamente prevalente, trouxe interesse no papel desse hormônio para a saúde. Obesidade e deficiência de vitamina D são reconhecidamente problemas prevalentes em todo o mundo e aparentemente estão relacionados entre si, embora ainda se desconheçam quais os mecanismos de causa e efeito desta associação, pois nenhum estudo se mostrou conclusivo. O conhecimento dos aspectos epidemiológicos da hipovitaminose D, bem como a associação com a obesidade atualmente pode ser útil no planejamento de ações de saúde e na redução dos possíveis agravos associados ou decorrentes da deficiência de vitamina D na população. Objetivo: Determinar o consumo de vitamina D em adultos com excesso de peso do município de Viçosa, Minas Gerais. Metodologia: Realizou-se um estudo de delineamento transversal, de base populacional, realizado no período de 2012 a 2014, na cidade de Viçosa, MG. Foram selecionados aleatoriamente para o estudo 30 setores censitários da zona urbana dos 99 existentes na cidade. A pesquisa foi realizada em 958 indivíduos adultos, com idade entre 20 e 59 anos. Foram utilizadas para o estudo as seguintes variáveis: idade, sexo, características socioeconômicas e estado nutricional (com excesso de peso e sem excesso de peso) definido a partir do índice de massa corporal (IMC). Foi aplicado um questionário de frequência de consumo alimentar (QFCA), que continha alimentos mais utilizados pela população e avaliou o consumo no ano anterior ao ano aplicado. Para estudar a associação entre o consumo de vitamina D e o excesso de peso, foram realizadas análises por meio do programa estatístico STATA 13.0. Os resultados foram apresentados em frequências e percentis e o teste utilizado foi o qui-quadrado. Resultados: A prevalência de excesso de peso encontrada na população estudada é de 43,87%, sendo que desse total 41,8% é mulher e 46,4% é homem. A maioria dos indivíduos, 46,5%, possui entre 20 e 29 anos e 66,3% se encontram na classe econômica intermediária segundo classificação da ABEP. O consumo de vitamina D se mostrou insuficiente na população estudada, 98,3% consumia abaixo do recomendado pela EAR (<400 UI/dia), sendo assim não houve associação entre o consumo de vitamina D e estado nutricional (p = 0,073), porém houve associação quanto ao sexo (p = 0,0382), sendo no sexo feminino o maior consumo de vitamina D, 13,4 mcg. Conclusão: O estudo não apresentou associação entre o estado nutricional e o consumo de vitamina D. As mulheres apresentaram significativamente, maior consumo de vitamina D que os homens.
Palavras-chave Vitamina D, excesso de peso, adultos
Forma de apresentação..... Painel
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