Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6886

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Doenças, reprodução e comportamento animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruno Ambrosio de Andrade
Orientador GIOVANNI RIBEIRO DE CARVALHO
Outros membros Carlos Mattos Teixeira Soares, Cristian Silva Teixeira, Flávia Vieira de Freitas, Maria Eduarda Borges Figueira
Título Comparação entre dois tempos de equilíbrio na criopreservação de sêmen de jumentos da raça Pêga
Resumo A criopreservação do sêmen equídeo se constitui em uma técnica extremamente importante para a manutenção do banco de germoplasma no mundo todo. Em conjunto com a inseminação artificial, a criopreservação é uma das principais metodologias utilizadas para o ganho genético do rebanho. Porém, um dos maiores entraves do completo domínio da técnica são os parâmetros seminais verificados no pós-descongelamento. Os espermatozoides equídeos são pouco resistentes à baixas temperaturas e, por isso, apresentam viabilidade diminuída após o descongelamento. Parâmetros como motilidade total e vigor espermáticos são os mais afetados pelos efeitos deletérios da criopreservação. Assim, foi conduzido este estudo, com o objetivo de avaliar diferentes tempos de equilíbrio do sêmen à 5º C. O experimento foi realizado no Setor de Equideocultura, pertencente ao Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. Para o mesmo, foram colheitados os ejaculados de três jumentos da raça Pêga, considerados hígidos e férteis por exame andrológico prévio, com idade média de dez anos e peso médio de 300 quilos. O sêmen recém colheitado foi diluído com BotuSêmen® (Botupharma®) na proporção de 1:1 e destinado à centrifugação por 10 minutos a 600g. Em seguida, determinou-se a concentração do pélete e procedeu-se com a ressuspensão do sêmen com meio comercial BotuCrio (Botupharma®), respeitando-se a concentração de 200 x 106 de espermatozoides/mL. O sêmen foi envasado em palhetas francesas de 0,5 mL, e estas resfriadas em geladeira à 5º C, durante dois tempos diferentes de equilíbrio. No tempo controle, as palhetas permaneceram durante 20 minutos à 5º C. No tempo de tratamento, as palhetas permaneceram à 5ºC durante 50 minutos. Após este tempo, as palhetas foram distribuídas em rampas de 4 cm de altura e colocadas no vapor de nitrogênio durante 15 minutos. Em seguida, foram mergulhadas no nitrogênio, raqueadas e estocadas em botijão criogênico. Para avaliação dos parâmetros seminais pós-descongelamento, as palhetas foram imersas em banho-maria à 37º C durante 30 segundos. Passado este tempo, seu conteúdo foi depositado em tubo Eppendorf® pré-aquecido para determinação da motilidade e vigor dos espermatozoides. Os valores obtidos após o descongelamento foram: Jumento 1 apresentou 30% de motilidade espermática total e vigor espermático 3 para o tempo controle e 30% de motilidade e vigor 3 para o tempo de tratamento; Jumento 2 apresentou 15% de motilidade e vigor 2 para o tempo controle e 0% de motilidade e vigor para o tempo de tratamento; Jumento 3 apresentou 35% de motilidade e vigor 3 para o tempo de controle e 20% de motilidade e vigor 3 para o tempo de tratamento. Com isso, é possível afirmar que o aumento no tempo de equilíbrio de 20 minutos para 50 minutos não foi suficiente para melhorar os parâmetros seminais de motilidade total e vigor do sêmen após o descongelamento.
Palavras-chave crioprotetores, motilidade, resfriamento
Forma de apresentação..... Painel
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