Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?
17 a 22 de outubro de 2016
Trabalho 6884
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Arquitetura e paisagismo |
| Setor | Departamento de Arquitetura e Urbanismo |
| Bolsa | Ações Afirmativas/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Bianca Mayara dos Santos |
| Orientador | LUCIANA BOSCO E SILVA |
| Título | Arte e Cidade - Bricolagem e Coletivos Urbanos |
| Resumo | Incentivar e manter maior participação popular no desenvolvimento urbano é um desafio constante. Os atuais modelos de estruturas e normas possuem, de forma geral, uma linguagem que vai além do cotidiano dos cidadãos, distanciando-os ainda mais do interesse cooperativo para com o espaço urbano, o que concomitantemente influencia o modo de vivência individual e coletiva nas cidades. Com o objetivo de suprir essa necessidade social, os movimentos de práticas artísticas urbanas colaborativas vêm crescendo exponencialmente, tanto no cenário nacional quanto a nível mundial. Transformando a realidade do discurso em ações palpáveis, surgiram então os conceitos de Bricolagem e Coletivos Urbanos e neles fazem-se evidentes a compreensão dos ideais de acessibilidade e participação cidadã nos processos de desenvolvimento urbano. Sendo a arte contemporânea reconhecida por sua forte defesa da conceituação de questionamento da realidade, encontrou-se nesta lacuna da problemática urbana, vastas oportunidades de ações, principalmente nas relações dos indivíduos com as suas cidades, possibilitando a criação de novas soluções por meio dessa relação. Os grandes problemas que afetam as cidades, bem como sua identidade cultural específica, sufocada pela hegemonia da cultura global, podem ser vistos sob a ótica do engajamento ao interpretar e propor soluções e respostas individuais ou em grupo. Este projeto propõe a investigação das manifestações temporárias de apropriação do espaço público, propondo também novas concepções perante este, pois, sendo o cotidiano das cidades produto de uma pluralidade de vozes e discursos que convivem e se justapõem formando uma malha extremamente complexa, resultado de tantas apropriações e desapropriações de discursos/espaços, muitas vezes a arte mostra-se como rara e legítima expressão do espírito da época. Sendo a Bricolagem Urbana enquanto arte e os Coletivos Urbanos enquanto ações, ambas propositivas e intencionalmente questionadora das relações dos usuários com o espaço/lugar que visam repensar como é feita e para quem é a cidade, quem tem ou não direito a ação e expressão e quem efetivamente exerce a experiência corporal da cidade, partindo do conceito de que a possibilidade de expressão do indivíduo no meio em que este desenvolve suas atividades cria uma identificação/relação que advém do “sentido de lugar” na construção do sujeito. |
| Palavras-chave | Intervenção Artística, Coletivos Urbanos, Gentileza Urbana |
| Forma de apresentação..... | Painel |