Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6869

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Wilson de Almeida Orlando Junior
Orientador MURILO APARECIDO VOLTARELLI
Outros membros Carla Segatto S. Paixão, Matheus Anaan de Paula Borba, Rouverson Pereira da Silva
Título Quantificação do número de rebolos no plantio mecanizado da cana-de-açúcar
Resumo O plantio manual de cana-de-açúcar é oneroso, árduo e menos produtivo que o trabalho mecanizado, por isso busca-se utilizar máquinas agrícolas visando garantir uma operação de qualidade, já que a cultura perdura, em média, por cinco anos no campo. Assim, objetivou-se neste estudo, quantificar o número de rebolos m-1 no plantio mecanizado de cana-de-açúcar. A variedade utilizada foi a RB83-5054. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, sendo coletadas 40 repetições no turno diurno, para o sulco esquerdo e direito, e 40 repetições no turno noturno, para o sulco esquerdo e direito, de operação, totalizando 160 repetições. O indicador de qualidade utilizado foi o número de rebolos m-1. Após o plantio mecanizado, o número total de rebolos (NR) foi contabilizado por meio de contagem direta, em quatro metros nos sulco de avaliação, após escavar os sulcos, com auxilio de enxada, que foi manuseada cuidadosamente para evitar danos e/ou injurias aos rebolos. Os dados obtidos foram analisados por meio das cartas de controle para valores individuais e de amplitude móvel. Estas cartas são um tipo de gráfico utilizado para acompanhamento de um processo. Este gráfico determina estatisticamente o limite superior de controle (LSC), o limite inferior de controle (LIC) e a média geral dos valores amostrados. Um processo estável demonstra somente variação aleatória, dentro do LSC e LIC. Para a carta de valores individuais, o LSC, a média geral e o LIC permitem inferir se há variação dos dados devido a causas não aleatórias no processo, e são calculados com base no desvio padrão dos indicadores de qualidade. Por outro lado, a carta de amplitude móvel é calculada baseada na diferença, em módulo, de um ponto amostral atual com o ponto quantificado anteriormente. No período diurno, foi obtido no sulco esquerdo (SE) uma média de 16,3 rebolos m-1 e coeficiente de variação (CV) de 31,3%; já no sulco direito (SD) uma média de 15,0 rebolos m-1 e CV de 31,4%. No período noturno, foi obtido no SE uma média de 15,2 rebolos m-1 e CV de 39,7%; já no SD foi quantificado um valor médio de 15,1 rebolos m-1 e CV de 30,2%. No período diurno da operação de plantio mecanizado para o indicador de qualidade número de rebolos m-1 de cana-de-açúcar apresentou instabilidade do processo nos sulcos direito e esquerdo, tanto na carta de valores individuais como nas de amplitude móvel. Por outro lado, no período noturno de operação, somente o sulco direito apresentou estabilidade no decorrer do processo de plantio, como todos os pontos amostrais entre os LSC e LIC, retratando a presença somente de causas aleatórias no decorrer do processo. O número de rebolos no plantio mecanizado de cana-de-açúcar atendeu aos padrões de qualidade exigidos pela Unidade Produtora. A menor variabilidade da operação ocorreu para o período diurno da operação, retratando melhor qualidade desempenhada ao longo do plantio mecanizado de cana-de-açúcar.
Palavras-chave Mecanização agrícola, turnos de operação, Saccharum spp.
Forma de apresentação..... Painel
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