Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6855

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Doenças, reprodução e comportamento animal
Setor Departamento de Veterinária
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Stella Domingos Vieira
Orientador EDUARDO PAULINO DA COSTA
Outros membros Aurea Helena Assis da Costa, Frederico Polesca Soares, Saullo Vinícius Pereira Alves, Vanessa Lopes Dias Queiroz
Título Métodos de detecção do estro e seus efeitos em parâmetros reprodutivos de fêmeas suínas
Resumo Existem muitas variações nas técnicas de detecção de estro. Essa prática é desafiadora e laboriosa em condições de campo. Assim, um bom manejo nesta detecção é fulcral para o sucesso na aplicação dos protocolos de inseminação artificial (IA). O objetivo do presente trabalho foi avaliar dois diferentes métodos de detecção de estro. Avaliou-se a média do intervalo desmame-estro (IDE), a taxa de retorno ao estro e a média de nascidos totais por parto. O protocolo de Inseminação Artificial (IA) adotado foi com a primeira dose realizada no momento da detecção do estro e a segunda 24 horas após. Este trabalho foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais da UFV (protocolo 308/2011) e realizado em uma granja comercial situada na região de Ponte Nova, Minas Gerais, Brasil. Utilizou-se 153 matrizes pluríparas de diferentes ordens de parição das linhagens Camborough 23 e DB 90. A detecção de estro foi realizada duas vezes ao dia, às 07:30 e 17:00 horas, a partir da data do desmame até o sexto dia. A detecção foi baseada na manifestação de edema e hiperemia de vulva e, fundamentalmente, pela imobilidade da fêmea ao ser testada. As fêmeas do tratamento I (n=78, RTHBM) foram alocadas, logo após o desmame, em gaiolas dispostas no final do galpão de gestação, logo após o desmame, portanto não possibilitavam nenhum tipo de contato com os machos. Estas fêmeas foram testadas ao Reflexo de Tolerância ao Homem sem a presença do macho e foi considerada em estro aquela que apresentava imobilidade por meio de pressão lombar por 30 segundos. A matriz que não apresentasse imobilidade ao homem era encaminhada à baia que continha o macho, permitindo até três tentativas de monta pelo macho. Visando obter informações complementares, foi definido como 0 (zero) o momento da imobilização da porca para o homem na ausência do macho e como 1, 2 e 3 o momento de imobilização para o macho na primeira, segunda e terceira tentativa de monta, respectivamente. As fêmeas do tratamento II (n=75, RTHM) foram testadas pelo método de Reflexo de Tolerância ao Homem, mantendo as fêmeas nas gaiolas e com a presença do macho em frente à matriz. Observou-se uma média do IDE de 3,8 ± 0,9 (RTHMB) e 4,1 ± 0,7 (RTHM). Quanto à taxa de retorno ao estro após a IA, verificou-se 5,1% para o RTHMB e 8,0% para RTHM. A média de nascidos totais foi de 12,1 ± 3,2 (RTHMB) e 13,1 ± 3,1 (RTHM). Os resultados não diferiram (P>0,05) entre os diferentes métodos de detecção, sendo que, em ambos, a taxa de detecção de estro foi de 100%. Conclui-se que os dois métodos testados não comprometem a eficiência reprodutiva do rebanho, quando se utiliza o protocolo de IA de 0 e 24 horas. Todavia, o RTHM seria o mais indicado, visto que se utiliza de um manejo mais simplificado, já que todas as fêmeas permanecem em suas gaiolas durante o sistema de detecção do estro. Apoio: Germovet – Biotecnologia em Reprodução Animal.
Palavras-chave Eficiência reprodutiva, matriz, intervalo desmame-estro
Forma de apresentação..... Painel
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