Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6843

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Alimentos, nutrição e saúde humana
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Danielle Zignago Vieira
Orientador PAULO CESAR STRINGHETA
Outros membros FREDERICO AUGUSTO RIBEIRO DE BARROS, Juliana de Cássia Gomes Rocha
Título Microencapsulamento de antocianinas provenientes da mistura de extratos fenólicos de diferentes frutas
Resumo A indústria tem buscado alternativas para a conservação de frutas ricas em compostos bioativos ,em especial as antocianinas, por serem perecíveis e sazonais. Além disso, outro ponto de interesse é a extração dos seus fitoquímicos. A técnica de microencapsulamento proporciona uma opção para aumentar a solubilidade, estabilidade e biodisponibilidade dos compostos bioativos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do microencapsulamento por atomização na estabilidade de antocianinas provenientes da mistura de extratos fenólicos de açaí, jabuticaba e mirtilo. Os frutos descaroçados foram triturados e submetidos à extração com etanol 70% acidicado até pH 2,0 assistida por ultrassom durante 30 minutos. Os extratos foram obtidos por filtração a vácuo e em seguida concentrados em rotaevaporador. Os extratos concentrados de açaí, jabuticaba e mirtilo foram misturados na proporção (1:1:1 v/v). A mistura dos extratos fenólicos foi adicionada à uma solução de maltodextrina (10% m/v), nas seguintes proporções: tratamento 1 (T1) 1:1 (v/v), tratamento 2 (T2) 1:3 (v/v), tratamento 3 (T3) 3:1 (v/v), com três repetições para cada tratamento. A secagem por atomização foi realizada em um spray dryer. O pó obtido foi embalado em sacos de polietileno, contendo uma camada laminada e armazenado no escuro. As seguintes análises foram realizadas diretamente com o pó obtido: atividade de água (aw), umidade, cor e eficiência de microencapsulamento das antocianinas. Houve diferença significativa entre todos os tratamentos (p<0,05) para todas as determinações. Os valores de atividade de água variaram de 0,37-0,47 e os de umidade variaram de 2,45-4,93%, o menor valor de atividade de água foi do T1, enquanto que o maior teor de umidade foi do T2. O T3 apresentou menor valor de L* (luminosidade) 42,42 e menor valor de a* (vermelho vs verde) de 24,54, este foi o tratamento com maior teor de extrato, indicando que quanto maior o teor de extrato na mistura da secagem menor a luminosidade. A coloração deste tratamento tendeu ao roxo, isto pode ser confirmado pelo valor de ângulo de tonalidade h* 12,72. Para eficiência de microencapsulamento das antocianinas os tratamentos 1 e 2 apresentaram uma excelente eficiência 94,62 e 95,67%, respectivamente. No entanto o T3 apresentou o menor valor 49,82%. A maior proporção de maltodextrina na mistura com os extratos promoveu um maior microencapsulamento das antocianinas. O microencapsulamento das antocianinas foi eficiente e apresentou características distintas de acordo com a proporção de material de parede utilizado.
Palavras-chave Microencapsulamento, antocianinas, maltodextrina
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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