ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Bolsa |
PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Primeiro autor |
João Marcus Lima de Matos |
Orientador |
ELISEU JOSE GUEDES PEREIRA |
Outros membros |
Isabella Vieira Santana, João Victor Canazart Rodrigues, Oscar Fernando Santos Amaya |
Título |
Busca do mecanismo de resistência ao milho Bt |
Resumo |
O milho geneticamente modificado que expressa a toxina Cry1F de Bacillus thuringiensis (Bt) foi aprovado no ano 2009 para comercialização no Brasil visando um melhor controle para a lagarta do cartucho Spodoptera frugiperda considerada a sua principal praga chave. Contudo, semelhante ao ocorrido com alguns inseticidas sintéticos usados para seu controle, populações desta espécie desenvolveram resistência à toxina Cry1Fa expressa em plantas do milho transgênico. Aspectos técnico-científicas importantes para manejo da resistência é conhecer se a resistência da lagarta-do-cartucho a Cry1F afeta sua susceptibilidade a outras toxinas de Bt usadas em plantas transgênicas ou com potencial para tal e também aprofundar na busca das bases bioquímico-moleculares da resistência. Assim, o objetivo deste trabalho foi testar a existência de resistência cruzada entre Cry1F e outras toxinas de B. thuringiensis atualmente produzidas em plantas de milho Bt. Para os experimentos foram usadas duas populações de S. frugiperda, uma resistente a Cry1F (MTH) e outra suscetível (lab), a qual tem sido mantida em laboratório sem exposição a inseticidas por mais de dez anos. A resistência cruzada foi determinada mediante a avaliação da sobrevivência larval das populações (resistente e suscetível) em quatro híbridos de milho Bt e três não-Bt. O experimento foi montado em um delineamento inteiramente casualizado com 16 repetições por tratamento. Os dados de sobrevivência larval foram analisados mediante aplicação de análise de variância (ANOVA) e as médias foram separadas usando o teste Tukey a 5% de probabilidade. A sobrevivência larval entre os diferentes híbridos mostrou que a resistência a Cry1F não diminui a suscetibilidade das lagartas às toxinas Vip3A e Cry2Ab, produzidas em outros eventos de milho Bt. Contudo, a seleção a resistência a Cry1F diminuiu a suscetibilidade a Cry1Ab, indicando que existe resistência cruzada entre essas toxinas. Desta forma, os resultados apontam uma limitação no uso simultâneo de cultivares Bt que produzem as toxinas Cry1F e Cry1Ab para manejo de S. frugiperda. |
Palavras-chave |
Spodoptera frugiperda, Bacillus thuringiensis, Manejo de resistência |
Forma de apresentação..... |
Oral, Painel |