Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?
17 a 22 de outubro de 2016
Trabalho 6825
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Agricultura, agroecologia e meio ambiente |
| Setor | Departamento de Engenharia Agrícola |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Santos Henrique Brant Dias |
| Orientador | CATARINY CABRAL ALEMAN |
| Título | Comparação de dados de radiação obtidos pelo INMET e por sensor instalado no local de utilização |
| Resumo | A irrigação atualmente é indispensável para altas produções agrícolas. Além do sistema de irrigação para irrigar uma cultura é necessário conhecer a demanda hídrica e para isso, muitas vezes se faz indiretamente com o cálculo da evapotranspiração. A evapotranspiração pode ser calculadas de diversas formas, sendo a equação de Penman-Monteith FAO 56 o método padrão de determinação da evapotranspiração de referência (Eto), e nesta equação é necessário conhecer a radiação e vários outros fatores, como temperatura, velocidade do vento e umidade, e na maioria dos casos para a obtenção destes dados, são utilizadas as estações automáticas. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) possui estações automáticas e convencionais espalhadas por todo o Brasil, porém estas estações não estão presentes em todos os municípios e na maioria das vezes estão distantes dos locais de interesse de determinação da Eto. Contudo o objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade dos dados de radiação entre a estação do INMET, instalada em Viçosa – MG, e um sensor de radiação instalado a 5 km de distância. O trabalho foi realizado comparando a estação automática do INMET de Viçosa, sendo localizada no campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), esta estação automática utiliza como sensor de radiação o sensor CMP6. Este sensor é um piranômetro que incorpora 64 termopares montados circularmente simétricos e abrigado sob uma dome de vidro K5, possui ainda blindagem branca que evita o aquecimento do corpo do piranômetro, destina-se à medição de radiação solar global de rotina em estações hidrometeorológicas e agrometeorológicas. Outro sensor foi instalado no terraço do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV que se encontra a aproximadamente 5 Km da estação do INMET com uma altitude de 672 m (37 m abaixo da estação do INMET), para determinação da viabilidade de utilização, foram coletados dados de três dias com condições distintas, céu claro, parcialmente nublado e nublado, nas datas 18/06, 16/06 e 02/06/2016, respectivamente para as condições de nebulosidade. No dia de céu claro o sensor presente no local obteve radiação superior em relação a estação do INMET, no dia 16/06 a radiação do sensor local foi inferior à do INMET, o que poderia ser explicado pela presença de algumas nuvens locais sobre os dois sensores, no dia completamente nublado os valores locais foram maiores que os da estação do INMET, porém com uma menor diferença que em céu aberto. Esta diferença ou erro de leitura ocorre provavelmente devido à diferença de 37 m na altitude dos locais, as diferenças foram de -6.06, 8.01 e -3.73 %, respectivamente, considerando o sensor local como o padrão, sendo esta diferença pequena quando comparada à magnitude dos valores de irradiação. Portanto, conclui-se que os dados de radiação do INMET podem ser utilizados a uma distância de 5 km e uma diferença de altitude de 37m, sem possuir grande variação. |
| Palavras-chave | piranômetro, Evapotranspiração, Penman-Monteith FAO 56 |
| Forma de apresentação..... | Oral, Painel |