ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, Outros |
Primeiro autor |
Vitor Carvalho Ribeiro de Araujo |
Orientador |
Gerson Adriano Silva |
Outros membros |
Jhersyka da Silva Paes, Leonardo Ikari Kon, Tamíris Alves de Araújo, Viviane Manuela Bernardes Silva Magalhães |
Título |
Toxicidade de inseticidas a Bemisia tabaci |
Resumo |
A horticultura mundial é fortemente afetada pelo ataque de insetos sugadores de seiva de plantas. Esses insetos causam danos diretos, por meio da sucção de seiva, e danos indiretos por serem potenciais vetores de viroses. Neste contexto, a mosca-branca Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae) é uma praga que gera grandes perdas em cultivos de hortaliças de grande importância econômica tais como batata e tomate, sendo nesta vetor de virose. O principal método de controle adotado para o manejo desta praga é o controle químico. Com isso, o objetivo do trabalho foi determinar a toxicidade dos inseticidas Bifentrina e Clorfenapir para B. tabaci. Os bioensaios foram realizados no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas do Departamento de Entomologia da Universidade Federal de Viçosa. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo que cada repetição era construída de um disco de folha de couve contendo dez indivíduos acondicionados em placa de petri. Os tratamentos foram os inseticidas Bifentrina e Clorfenapir. Os discos de folhas de couve (9 cm) foram imersos durante cinco segundos nas caldas inseticidas (0,5% espalhante adesivo) e posteriormente colocados para secar à sombra. Em seguida, cada disco foi acondicionado em uma placa de Petri juntamente com dez adultos de B. tabaci. As avaliações da mortalidade foram feitas 24 horas após a realização dos bioensaios. Os dados obtidos foram corrigidos em relação ao controle e foram submetidos à análise de Probit (P> 0,05) para determinação das curvas concentração-mortalidade. O inseticida Bifentrina possuiu o maior coeficiente angular (2,89±0,13). Ao se analisar as concentrações letais capazes de ocasionar mortalidade de 50% dos indivíduos expostos (CL50), os inseticidas tiveram diferentes CL50, não havendo sobreposição entre os intervalos de confiança a 95% de probabilidade. O inseticida Bifentrina apresentou a menor CL50 (0,34 mg i. a. mL-1). Diante dos resultados, pode ser verificado que para o inseticida Bifentrina pequenas variações na concentração do inseticida promovem grandes variações na mortalidade dos insetos. Essa variação pode ocasionar economia nos custos de utilização de um inseticida, uma vez que quanto mais tóxico for um dado ingrediente ativo menos produto será gasto. Assim, podemos concluir que o inseticida Bifentrina é mais tóxico aos adultos de mosca-branca quando comparado ao inseticida Clorfenapir. |
Palavras-chave |
Controle químico, Mosca-branca, Manejo Integrado de Pragas |
Forma de apresentação..... |
Oral |