Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6800

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Felipe Corrêa Ribeiro
Orientador GLEIBER QUINTAO FURTADO
Título Caracterização morfológica e molecular dos agentes causais da mancha-de-pestalotiopsis em palmeiras ornamentais
Resumo O mercado de plantas ornamentais está em expansão em todo o território brasileiro. Diversas espécies de palmeiras (Arecaceae) apresentam elevado valor ornamental na composição paisagística de parques e jardins. A mancha-de-pestalotiopsis é considerada um dos principais problemas fitossanitários em palmeiras, afetando principalmente sua comercialização. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar morfologicamente, realizar análises moleculares multilocus e avaliar a patogenicidade dos agentes causais da mancha-de-pestalotiopsis isolados de três palmeiras ornamentais. Amostras de folhas sintomáticas de mudas de Dypsis madagascariensis (areca-de-locuba), Phoenix roebelenii (fênix) e Wodyetia bifurcata (rabo-de-raposa) foram coletadas em viveiros no município de Dona Euzébia, Minas Gerais, Brasil. A partir dos tecidos foliares com sintomas da mancha-de-pestalotiopsis, foram obtidos 3 isolados monospóricos, dos quais o DNA total foi extraído. Os fragmentos da região ITS rDNA e dos genes beta tubulina (βt) e fator de elongação 1-alfa (TEF1-α) foram amplificados e sequenciados. As árvores filogenéticas multilocus (ITS+βt+TEF1-α) foram construídas utilizando sequências adicionais do Genbank de Neopestalotiopsis, Pestalotiopsis e Pseudopestalotiopsis. Para as análises morfológicas um total de 30 conídios/espécie foram avaliados em relação a dimensão das células, o comprimento e o número dos apêndices basais e apicais e a pigmentação das células medianas (concolor ou versicolor). Para avaliar a patogenicidade das espécies, folhas destacadas das três espécies de palmeiras foram inoculadas, com e sem ferimento, com discos de micélio. Foram identificadas três espécies de fungos associadas às palmeiras ornamentais: Neopestalotiopsis sp. nov. 1 em D. madagascariensis, Neopestalotiopsis sp. nov. 2 em W. bifurcata e Neopestalotiopsis aotearoa em P. roebelenii, o que consistiu no primeiro relato desta espécie no Brasil. Das três espécies, apenas N. aotearoa não foi fitopatogênica. As demais, apenas causaram doença em folhas que foram feridas previamente. Este estudo proporcionou informações inéditas sobre a etiologia da mancha-de-pestalotiopsis em palmeiras ornamentais.
Palavras-chave Neopestalotiopsis, fungo, arecaceae
Forma de apresentação..... Painel, Oral
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