Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6777

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Daniel Victor Chaves Neves
Orientador MARCELO COUTINHO PICANCO
Outros membros Alisson Rocha da Silva, Arthur Vieira Ribeiro, Claudinei Andrade Filomeno, Júlia Nogueira Duarte Campos
Título Seleção de óleos essenciais com atividade inseticida
Resumo A Ascia monuste orseis (Lepidoptera: Pieridae) é uma importante praga de plantas pertencentes à família Brassicaceae. O principal método de controle utilizado no manejo desta praga é o controle químico. O alto custo, a elevada toxicidade e a possibilidade de seleção de populações resistentes impulsionaram o desenvolvimento de métodos de controle alternativos. Neste contexto se insere a utilização de novos produtos, que possuam propriedades inseticidas, alta eficiência, acessibilidade e que sejam ecologicamente viáveis no controle de pragas. Assim, os objetivos deste trabalho foram selecionar óleos essenciais de folhas de eucalipto com propriedades inseticidas à A. monuste orseis, e determinar a curva de dose mortalidade para esta praga. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas da Universidade Federal de Viçosa. Foi realizado um ensaio discriminatório avaliando a ação inseticida de 12 óleos essenciais de eucalipto (tratamentos) e a testemunha (somente acetona) em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com três repetições contendo 10 lagartas por repetição. A dose utilizada para todos os tratamentos foi de 30 μg/mg. A mortalidade foi avaliada a cada 24h durante sete dias para determinar o tempo de avaliação de mortalidade para os experimentos posteriores. Os dados de mortalidade foram arcseno transformados e as médias dos tratamentos foram submetidas a ANOVA e a análise de Scott Knott, a 5% de significância, utilizando o programa SAEG, versão 5.0 (SAEG, 1999). Somente o óleo que apresentou eficiência de controle foi utilizado no ensaio subsequente. O tempo de avaliação determinado foi de 72h. O ensaio definitivo (curva dose/mortalidade) foi conduzido em DIC com seis tratamentos (doses de 5, 10, 20, 30, 35 e 40 µg/mg) e 6 repetições contendo 10 lagartas por repetição. A mortalidade foi avaliada após 72h. Os dados de mortalidade foram submetidos a análise de Probit utilizando o programa SAS (SAS, 2002). As doses letais 50 e 90 foram estimadas em 20,6 e 39,9 μg/mg, respectivamente.
Palavras-chave controle alternativo, curuquerê-da-couve, dose letal
Forma de apresentação..... Oral
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