Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6769

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Veterinária
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Saullo Vinícius Pereira Alves
Orientador EDUARDO PAULINO DA COSTA
Outros membros Caroline Gomides Ribeiro, José Rogério Moura de Almeida Neto, Stella Domingos Vieira, Vanessa Lopes Dias Queiroz
Título Indução hormonal da ciclicidade ovariana e posterior taxa de prenhez em vacas mestiças leiteiras de diferentes escores de condição corporal
Resumo No Brasil, a importância social e econômica do leite é inquestionável. Diante disto, é constante a busca de um sistema de produção economicamente eficiente. Diante destas considerações, constituem como objetivos do presente trabalho, avaliar a resposta de vacas mestiças (Holândes X Zebu) de diferentes escores de condição corporal à indução hormonal da ciclicidade ovariana e posterior taxa de prenhez. O experimento foi conduzido em quatro propriedades localizadas na região de Valença, Sul do Estado do Rio de Janeiro. A condição reprodutiva foi avaliada por palpação e ultrassonografia transretal. Os animais foram classificados quanto ao escore de condição corporal (ECC), segundo a escala de 1 a 5, onde 1 = muito magra, 2 = magra, 3 = regular, 4 = boa e 5 = gorda. Foram utilizadas 229 vacas em lactação, com média de 79,1±29,3 dias de pós-parto. As vacas foram agrupadas em três grupos experimentais (G1, G2 e G3) de acordo com o ECC. No grupo G1 foram utilizados 72 animais com ECC menor que 2,5. No grupo G2 foram 96 animais com ECC igual a 2,5. No grupo G3 foram utilizados 61 animais com ECC acima de 2,5. Todos os animais foram submetidos ao protocolo de indução hormonal do estro da seguinte maneira: introdução de um dispositivo intravaginal de progesterona (DIP) com 1,9g de progesterona (CIDR®) e injeção intramuscular de 2mg de Benzoato de Estradiol (BE) (Estrogin®) (denominado dia zero da indução hormonal). No dia sete foi realizada uma avaliação ultrassonográfica nas vacas para verificar a presença ou não de corpo lúteo (CL). Os animais que apresentavam CL receberam 500µg de cloprostenol sódico (Sincrocio®) intramuscular. Também no dia sete, os animais receberam 300 UI de ECG (Novormom®). No Dia oito foi retirado o implante de progesterona e aplicado 2mg de cipionato de estradiol (ECP®), pela via intramuscular. Após a retirada do implante iniciou-se a observação de estro. Vacas detectadas em estro foram inseminadas 12 horas depois. Aquelas não detectadas foram inseminadas 48 horas após a retirada do implante. Foram realizadas avaliações ginecológicas (palpação e ultrassonografia transretal) nos dias zero, oito, 17 e 28. Observou-se que a taxa de ovulação foi de 52,78%; 79,17% e 83,61% para os respectivos grupos G1, G2 e G3, após a terapia hormonal. O resultado do grupo G1 foi inferior (P<0,05) aos encontrados nos grupos G2 e G3, os quais foram semelhantes entre si (P>0,05). As taxas de prenhez foram de 18,65%, 42,75% e 47,5% para os respectivos grupos G1, G2 e G3. Verificou-se diferença (P<0,05) quando comparada a taxa obtida no grupo G1 com as encontradas nos grupos G2 e G3. De acordo com os resultados obtidos neste estudo, animais magros apresentam menores taxas de ovulação e de prenhez à IATF, ressaltando a importância do ECC sobre o “status” reprodutivo de rebanhos leiteiros. Apoio: Embrapa – Gado de Leite.
Palavras-chave reprodução, fêmeas bovinas, ultrassonografia.
Forma de apresentação..... Painel
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