Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6763

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Saúde publica e ambiente
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mickaela Cunha Monteiro
Orientador CAMILA MENDES DOS PASSOS
Outros membros Carla Elisia de Souza, Raíssa Teixeira Rodrigues, Tassiana Elena de Souza
Título Diabetes gestacional e a assistência prestada pelos profissionais pré-natalistas: uma revisão de literatura.
Resumo INTRODUÇÃO: Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é qualquer alteração no nível de tolerância a carboidratos, culminando em hiperglicemia de gravidade variável, com primeiro reconhecimento durante a gestação. DMG é uma das intercorrências mais frequentes, podendo resultar no surgimento do diabetes mellitus tipo 2 ao longo da vida da mulher. Estima-se que 7% de todas as gestações sejam complicadas pelo diabetes, podendo variar de 1% a 14% dependendo da população estudada e dos testes diagnósticos empregados. Para o correto rastreio e diagnóstico precoce, bem como tratamento eficaz desse agravo é necessário oferecer uma assistência pré-natal de qualidade, minimizando as possíveis sequelas para mãe e o concepto ou até mesmo o óbito. Visto que a qualidade do pré-natal está relacionada a qualidade do atendimento do profissional, quais cuidados devem ser prestados pelos profissionais pré-natalistas, a fim de reduzir o impacto das possíveis intercorrências gestacionais causadas pelo DMG? OBJETIVO: Destacar na literatura científica, as importantes ações da assistência prestada pelos profissionais pré-natalistas, que contribuirão para minimizar os riscos e complicações do DMG. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa de literatura em que foram utilizados artigos científicos da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) publicados no período de 2012-2016, selecionados pelos descritores “enfermagem”, “diabetes gestacional” e “assistência pré-natal”. Foram incluídos 2 artigos em português e 1 artigo em inglês para a confecção deste trabalho. RESULTADOS: Há evidências de que os cuidados devem iniciar desde a primeira consulta de pré-natal até seis semanas após o parto, sendo obrigatório o rastreamento para a detecção da doença em questão. O rastreamento inicia-se na primeira consulta com exames laboratoriais de glicemia em jejum, continua entre a 24ª e 28ª semana de gestação com o Teste de Tolerância Oral à Glicose (TTOG) para as gestantes com fatores de riscos, e se finaliza com nova solicitação de glicemia em jejum no último trimestre gestacional. Os profissionais devem realizar avaliações frequentes, para identificar qualquer alteração e orientar as gestantes sobre sua dieta nutricional. Após o diagnóstico as gestantes devem ser incluídas no protocolo de tratamento para prevenção de desfechos perinatais e maternos adversos, evitando complicações, evidenciadas principalmente pelo diagnóstico tardio do DMG. O tratamento do DMG melhora o prognóstico da gestação, do período perinatal e reduz as taxas das complicações perinatais, tendo como objetivo o controle glicêmico. CONCLUSÃO: O acompanhamento pré-natal é indispensável e destaca-se pela importância na prevenção de morbidades, inclusive o DMG. Cabe aos profissionais pré-natalistas uma série de ações que vão desde orientação sobre medidas preventivas até incentivo a adesão ao tratamento, objetivando evitar prejuízos que possam acometer o binômio mãe-feto e proporcionar o nascimento de um bebê saudável.
Palavras-chave Enfermagem, Diabetes Gestacional, Assistência Pré-Natal
Forma de apresentação..... Painel
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