Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6759

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação, diversidade e inclusão
Setor Departamento de Educação
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Cleia Leite Germano
Orientador ESTHER GIACOMINI SILVA
Outros membros Franciele Soares de Souza, Kelly Cristina da Cruz Bonifácio, Rosânia de Cássia Rosa , Vaneide Aparecida da Silva
Título Incluindo alunos com estratégias e jogos de matemática
Resumo O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Pedagogia/UFV realizado em escolas públicas de Viçosa/MG tem um dos subprojetos na área da Educação Especial na perspectiva de educação inclusiva. Entre os alunos que são atendidos nesta área estão os que apresentam deficiência intelectual (DI), com limitações significativas no funcionamento cognitivo e comportamento adaptativo, originado antes dos dezoito anos de idade, repercutindo nas habilidades conceituais, práticas e sociais. Outro público refere-se aos que apresentam distúrbio de aprendizagem (DA) constituído de problemas de processamento da informação, com respostas inferiores ao seu potencial cognitivo, porque não tem déficit de inteligência. Para a compreensão de conceitos matemáticos foram usadas estratégias diferenciadas para a aprendizagem e jogos, ambas desenvolvem o raciocínio lógico. A ação ocorreu em uma escola estadual nas turmas de 3º e 5º anos (alunos com DA) e, 4º ano, aluno com DI, do ensino fundamental, com idades de 8 a 10 anos. Cada turma foi acompanhada por uma bolsista nas atividades acadêmicas em jornada integral, duas vezes por semana. As observações participantes eram registradas descritivamente em relatório pós-evento. O aluno do 4º Ano (DI) tinha dificuldade com agrupamento e reagrupamento nas operações de adição e subtração, assim como o aluno do 3º ano (DA), que também não realizava a notação numérica adequada nas operações em valores superiores a dez e, na contagem dos cardinais, em dezenas e centenas ,embora, com a compreensão dos termos individualmente.Com os alunos de 10 anos, do 5º ano (DA), a resolução de problemas de divisão e multiplicação foi a maior dificuldade notada, por não apresentar agilidade mental no domínio dos fatos de 4 a 9. Para melhorar o desempenho foram utilizados respectivamente, execução das somas e adições com palitos como material concreto para que o aluno compreendesse as operações realizadas; cubos de cuisinaire e demonstrações das equivalências de cada ordem numérica, centena, dezena e unidade, respectivamente a uma placa, as barras e os cubos. Com a manipulação nos exercícios de representação numérica houve uma identificação das ordens numéricas e melhora nas operações com uso de reserva entre as parcelas, mas com necessidade de orientação de cada etapa da operação. Para os demais alunos do 5º ano foram produzidos jogos de trilha e bingo com operações de divisão e multiplicação e, construção de tabela pitagórica para compreensão da tabuada, permitindo uma maior agilidade mental com diversificação das estratégias de resolução. O trabalho com tais estratégias e jogos resultou na assimilação dos conceitos e operações matemáticas, possibilitando aos alunos a realização das atividades propostas com maior facilidade e compreensão. Pode-se notar a importância dos licenciandos adequar as situações didáticas, potencializando a aprendizagem de todos os alunos.
Palavras-chave Estratégias de ensino, educação especial, formação docente
Forma de apresentação..... Painel
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