Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6750

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Florestas e agroecossistemas
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Aguida Beatriz Travaglia Viana
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros AGOSTINHO LOPES DE SOUZA, Leonardo Pequeno Reis, Líniker Fernandes da Silva, Luiz Eduardo Sapori Gonçalves
Título Distribuição espacial de espécies arbóreas com interesse comercial em uma Floresta Estacional Semidecidual
Resumo A elaboração de planos de manejo sustentáveis tem sido assunto alvo de diversos estudos. No entanto, para que estes planos sejam definidos de forma a viabilizar a conservação da floresta, torna-se imprescindível conhecer alguns dos parâmetros quantitativos desta como a distribuição espacial das espécies arbóreas. Assim, objetivou-se entender como se comporta os resultados do Índice de Morisita nos diferentes tamanhos de parcela e conhecer o padrão de distribuição espacial de algumas espécies de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual localizado no município de Viçosa, MG. As espécies Anadenanthera peregrina, Pseudopiptadenia contorta, Apuleia leiocarpa, Copaifera langsdorffii, Dalbergia nigra, Ocotea odorifera, Cecropia hololeuca e Tapirira peckoltiana tiveram todos os indivíduos com DAP ≥ 20 cm medidos e georreferenciados. Os dados provenientes do censo foram agrupados em parcelas de (10x10) m, (10x30) m, (10x50) m, (20x10) m, (20x30) m e (20x50) m. Posteriormente, as espécies avaliadas tiveram seu padrão de distribuição espacial identificado por meio do índice de Morisita, em que IMi < 1,0 (padrão uniforme/regular), IMi = 1,0 (padrão aleatório) e IMi > 1,0 (padrão agregado). Foram mensurados 301 indivíduos totais, dos quais 91 pertencem à espécie A. peregrina; 64 à espécie A. leiocarpa; 18 à espécie C. hololeuca; 16 à espécie C. langsdorffii; 27 à espécie D. nigra; 9 à espécie Ocotea odorifera; 58 à espécie P. contorta e 18 à espécie T. peckoltiana. As análises mostraram que a maioria das espécies apresentaram os valores do Índice de Morisita superiores a 1(um) em diferentes tamanhos de parcelas, ou seja, as espécies exibiram padrão de distribuição espacial do tipo agregado. Diante do exposto, e como a classificação da distribuição espacial permaneceu a mesma, pode se afirmar que o Índice de Morisita foi pouco influenciado pelo tamanho da amostra e, portanto, pode ser considerado como um índice adequado para a compreensão da distribuição espacial das espécies.
Palavras-chave Manejo Florestal, Índice de agregação, Mata Atlântica
Forma de apresentação..... Painel
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