| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Biologia, produção e manejo animal |
| Setor | Departamento de Veterinária |
| Bolsa | CNPq |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Sarah Fontes Reis |
| Orientador | TARCIZIO ANTONIO REGO DE PAULA |
| Outros membros | Fernanda de Fátima Rodrigues da Silva, Gabriele Rocha Santana, Letícia Bergo Coelho Ferreira, Milene de Paula Figueira |
| Título | Condicionamento operante como facilitador de manejo de jaguatiricas (Leopardus pardalis) em cativeiro |
| Resumo | Introdução: Jaguatiricas (Leopardus pardalis) são felinos de médio porte com massa corporal variando entre 7 e 16 kg. A maioria dos felinos silvestres são ariscos à presença humana dificultando o manejo e cuidados em cativeiro. No Centro de Pesquisa com Animais Silvestres (CEPAS-UFV) encontram-se duas jaguatiricas senis com idades aproximadas de 10 e 13 anos. Características próprias do envelhecimento, como o sedentarismo e a diminuição da mobilidade esquelética, são inevitáveis e podem muitas vezes estar associadas umas com as outras. Os felinos apresentam o comportamento natural de se lamberem. Esse comportamento auxilia na retirada de sujidades, pelos e ectoparasitas. Ambas as jaguatiricas do CEPAS-UFV apresentam uma diminuição deste comportamento natural, o que pode acarretar em dermatites, feridas e infestação de ectoparasitas. A técnica de condicionamento operante busca a formação de um determinado comportamento do animal através de um reforço positivo. O reforço positivo é uma recompensa que quando acrescentada à situação aumenta a probabilidade da ocorrência da resposta. O condicionamento dos animais é feito com base nas necessidades e objetivos de um procedimento, auxiliando assim o manejo e os exames veterinários e diminuindo o estresse do animal. A técnica se divide em duas fases: fase de dessensibilização e fase de formação e/ou extinção de determinado comportamento. Este trabalho relata a fase de dessensibilização e o início da fase de formação do comportamento nas jaguatiricas. O objetivo é escovar as jaguatiricas com uma escova presa a um longo bastão, visando à higienização e proporcionando qualidade de vida aos animais senis mantidos em cativeiro. Metodologia: Utilizou-se a técnica de condicionamento operante com reforço positivo (pequenos pedaços de fígado suíno cru). O condicionamento era realizado cinco vezes por semana, com sessões de 30 minutos por animal. As jaguatiricas foram dessensibilizadas à voz da treinadora e incentivadas a se aproximarem da grade do recinto onde se instalou a escova. Palavras de comando como “calma”, “escova” e o nome dos animais eram utilizados para o condicionamento. Sempre que os animais se aproximavam e deixavam ser tocados pela escova recebiam um pedaço de fígado suíno. Resultados: Após seis semanas de condicionamento foi possível observar a aproximação dos animais e a tolerância ao toque da escova. Conclusão: Espera-se que com o avanço das sessões as jaguatiricas aceitem o ato da escovação, auxiliando assim a higienização das mesmas, para que não haja necessidade de contenção (que é muito estressante para o animal). Visto o resultado alcançado com seis semanas de condicionamento, nossos objetivos são palpáveis e as técnicas utilizadas são efetivas em sua maioria. |
| Palavras-chave | Condicionamento, Jaguatirica, Manejo |
| Forma de apresentação..... | Painel |