Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6741

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo animal
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mariane Fernanda Góes Marques
Orientador RITA FLAVIA MIRANDA DE OLIVEIRA DONZELE
Outros membros Alexandre Soares de Castro, Amanda Dione Silva, Lívia Terezinha Soares de Castro, Tarciso Tizziani
Título Desempenho de frangos de corte em crescimento alimentados com rações com redução de fósforo disponível, mantidos no estresse por calor
Resumo Nas rações de monogástricos geralmente é necessária a suplementação de fósforo, pois milho e farelo de soja, ingredientes básicos das rações, possuem baixos teores de fósforo e o conteúdo presente nesses grãos está em grande parte na forma de fósforo fítico, ou seja, pouco disponível. A deficiência desse mineral pode afetar o crescimento das aves, causando prejuízos econômicos. Além disso, poucos trabalhos tem demonstrado o efeito da redução de fósforo das rações em condições de estresse por calor. Adicionalmente, o uso da fitase tem resultado em melhor aproveitamento do fósforo fítico da dieta, bem como na redução da excreção ambiental. Frente à isso, este trabalho foi realizado com o objetivo de elucidar o efeito da redução de fósforo disponível, no desempenho de frangos de corte, de 22 a 42 dias de idade, mantidos em estresse por calor. Foram utilizados 336 frangos de corte machos da linhagem Cobb (peso inicial de 882,2 ± 0,4 g), distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), com cinco tratamentos, oito repetições e sete aves por unidade experimental. Os tratamentos consistiram em cinco níveis de Pd, o primeiro de acordo com a exigência e mais quatro com redução do nível de fósforo disponível (0,354; 0,294; 0,233; 0,173; 0,112% e 0,309; 0,258; 0,207; 0,156; 0,106 para as fases de 22 a 33 e 34 a 42 dias respectivamente) suplementadas com 500 FTU de fitase de origem bacteriana. As rações foram formuladas seguindo as recomendações de Rostagno et al. (2011), exceto para o Pd. As aves foram alojadas no interior das câmaras climáticas, em gaiolas metálicas revestidas com compartimentos de piso telado providos de comedouros do tipo calha e bebedouro tipo niplle, com ração e água ad libitum. As condições ambientais foram controladas por sistema eletrônico, mantidas à temperatura de 32°C e umidade relativa de 65%, que caracteriza ambiente de estresse por calor para frangos de corte durante o período estudado. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias comparadas pelo teste deStudent-Newman-Keuls (SNK), a 5% de probabilidade pelo Sistema para Análises Estatísticas e Genética – SAEG (2007). Ao término do experimento foi observado que a redução dos níveis de fósforo disponível não influenciou (P<0,05) nenhum dos parâmetros de desempenho avaliados (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar) das aves submetidas ao estresse por calor. Tal fato evidencia que a utilização do fósforo disponível, em seus menores níveis de inclusão, 0,112% e 0,106% dos 22 a 33 e 34 a 42 dias de idade, respectivamente, com adição de fitase, foi suficiente para atender as exigências de frangos de corte criados em estresse por calor.
Palavras-chave Frango de corte, fósforo disponível, desempenho
Forma de apresentação..... Oral
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