ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Extensão |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Ensino na saúde |
Setor |
Departamento de Medicina e Enfermagem |
Bolsa |
PIBEX |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
UFV |
Primeiro autor |
Marianna Karolina Pimenta Cota |
Orientador |
DEISE MOURA DE OLIVEIRA |
Outros membros |
Adélia Contiliano Expedito, Andréia Alves Reis, Lucas Henrique da Silva Macedo, MARIANA ARAUJO PENA BASTOS, Vanessa de Souza Amaral |
Título |
Abordagem à saúde mental na Atenção Primária em interface com a educação permanente: relato de experiência com profissionais da Estratégia Saúde da Família |
Resumo |
Introdução: a Estratégia Saúde da Família (ESF) figura como um cenário estratégico para trabalhar com pessoas em sofrimento psíquico, dada a proximidade e o vínculo passíveis de serem estabelecidos com famílias e comunidades. Um desafio importante para a saúde mental na ESF relaciona-se com as situações de adoecimento desencadeadas pela miséria e pelas ocorrências de violência enfrentadas no território, que impactam sobremaneira no processo saúde-doença da comunidade, desdobrando-se em dificuldades afetivas, emocionais e relacionais entre os seus membros. Objetivo: relatar a experiência de oficinas educativas sobre a temática “Saúde Mental” com profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS) de Viçosa e região, participantes de um Projeto de Educação Permanente (PEP). Descrição das principais ações: trata-se de um relato de experiência inscrita em um projeto de extensão universitária que se propõe trabalhar com Educação Permanente junto a profissionais da APS de Viçosa e municípios adjacentes. Tal experiência se deu no período de maio a julho de 2016, cuja temática saúde mental foi escolhida pelos participantes do PEP, em virtude dos desafios que vivenciam neste campo de atuação. Optou-se pelas oficinas educativas como estratégia metodológica, sendo realizadas três oficinas sobre o tema, perfazendo uma por mês. Num primeiro momento buscou-se entender quais eram as reais demandas trazidas pelos participantes em relação ao assunto. No segundo encontro, em virtude de um diagnóstico feito no primeiro, foi abordada a saúde mental dos próprios profissionais diante do contexto que atuam. No último encontro a atividade foi baseada em uma casuística envolvendo demandas de saúde mental a serem refletidas e respondidas pelos profissionais. Resultados: durante as oficinas evidenciou-se um despertar dos profissionais para a necessidade de reflexão e apropriação do tema e do seu próprio estado de saúde mental, partindo do pressuposto de que para prestar o cuidado há que se estar bem consigo mesmo. Foi unânime no grupo que o contexto em que atuam, perpassado por mazelas sociais e relações interpessoais tensionadas com a equipe fragilizam substancialmente a saúde mental dos trabalhadores da saúde. A discussão da casuística revelou que mesmo em regiões distintas os problemas são semelhantes, propiciando um despertar sobre como conduzir possíveis situações, bem como a identificação de como cada núcleo de saber profissional deve se implicar e enfrentar os desafios da saúde mental na APS. Conclusões: o presente relato reitera a importância da educação permanente em saúde para os profissionais que dela participam. Em virtude de trabalhar questões oriundas dos nós críticos relacionados à temática saúde mental vivenciados na prática profissional, as oficinas possibilitaram aos participantes refletirem criticamente sobre si mesmos, bem como sobre suas ações diante dos dilemas cotidianos relacionados ao tema discutido. |
Palavras-chave |
Atenção Primária à Saúde, Saúde Mental, Educação Continuada |
Forma de apresentação..... |
Painel |