Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6723

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Doenças, reprodução e comportamento animal
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa CNPq/Balcão
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Lucas Correa Martins Machado
Orientador JOSE DOMINGOS GUIMARAES
Outros membros Denise Silva Okano, Faider Alberto Castaño Villadiego, Jhonata Vieira Tavares do Nascimento Pereira, Victor Enrique Gomez Leon
Título Taxa de ovulação e recuperação embrionária de vacas da raça Nelore submetidas a diferentes protocolos de IATF
Resumo A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) apresentam variações nos resultados obtidos com a utilização de diferentes protocolos hormonais. Este estudo teve como objetivo avaliar a taxa ovulatória e recuperação embrionária em protocolos de IATF. Foram utilizadas 105 vacas da raça Nelore, multípara, solteiras, em manejo extensivo, com escore de condição corporal entre 2,5 a 4 na escala de 1 a 5 (Dias, 1991). As vacas foram distribuídas em sete grupos de 15 animais cada e submetidas aos seguintes tratamentos: G1: Dia 0 - Colocação de dispositivo intravaginal com 0,75 g de progestágeno (Prociclar®), e aplicação de 2 mg de benzoato de estradiol (Estrogin®) por via intramuscular (IM); Dia 8 - Retirada do implante de progesterona e aplicação de 10 mg de Dinoprost Trometamina (Lutalyse®) por via IM, Dia 9 – Aplicação de 1 mg de benzoato de estradiol. G2: Semelhante ao protocolo 1, com adição de 400 UI de PMSG (eCG; Sincro eCG®) IM. G3: Semelhante ao protocolo 1, com adição de 400 UI de PMSG, mais aplicação de 1 mg de benzoato de estradiol D8, adiantando a aplicação do D9, e totalizando 3 manejos. G4: Semelhante ao protocolo 3, com a substituição da aplicação de 1 mg de benzoato de estradiol no D8 por 1 mg de cipionato de estradiol IM (ECP®). G5: Semelhante ao protocolo 4, com a adição da aplicação de 10 mg de Dinoprost Trometamina no D6 e a exclusão do eCG no D8. G6: Semelhante ao protocolo 1, com substituição das aplicações de benzoato de estradiol por aplicações IM de 0,0084 mg de acetato de buserelina (GnRH; Sincroforte®) tanto no D0 quanto no D9. G7: Semelhante ao protocolo 1, com substituição das aplicações de benzoato de estradiol por aplicações IM de 0,05 mg de acetato de gonadorelina (GnRH; Gestran®) tanto no D0 quanto no D9. A inseminação artificial foi feita entre 54 a 60 horas após a aplicação do de Dinoprost Trometamina (Lutalyse®) no D8. Com exceção do protocolo 3, no qual foi feita entre 50 a 56 horas após esta mesma aplicação. A resposta ovulatória aos protocolos foram conferidas com ultrassom, e probe linear transretal de 7 mHz. As coletas dos embriões foram realizadas pelo método não cirúrgico no D17, por meio de lavados uterinos com PBS e 2 % de soro fetal bovino. Os dados da taxa de ovulação foram analisados pelo teste de qqui-quadrado, GL=3,84; P<0,05 e a taxa de recuperação embrionária foi analisada por estatística descritiva. A taxa de ovulação geral obtida foi de 74,3% (78/105) e por grupo: G1: 80; G2: 66,6; G3: 93,3; G4: 80; G5: 53,3; G6: 66,7; G7: 80%, não diferindo entre si, exceto entre os grupos 3 e 5. Em relação a taxa de recuperação, total de 45,6% (31/68 vacas), totalizando 23 embriões e oito ovócitos. As taxas de ovulações obtidas corroboram às médias relatadas na literatura, podendo ser utilizados qualquer um dos protocolos de IATF, exceto o 5. A taxa de recuperação embrionária, embora baixa, destaca-se que os lavados uterinos foram feitos em vacas induzidas à ovulação única e não a superovulação.
Palavras-chave IATF, Ovulação, Embriao
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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