Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6684

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Água e solos
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Ana Teresa de Oliveira Leite
Orientador HERLY CARLOS TEIXEIRA DIAS
Outros membros EDNA MIRANDA MAYER, Paulo Victor Lima de Matos, Priscila Moreira da Silva, Thamires Campos de Almeida
Título Diferença de interceptação de chuva em dois estágios de regeneração em um fragmento de mata atlântica no município de Viçosa-MG.
Resumo A floresta tem um papel importante no recebimento da chuva, onde ela faz uma partição, parte atinge o solo através do escoamento pelo tronco e da precipitação interna, a outra retorna a atmosfera por meio da interceptação e evapotranspiração. A água que fica contida nas copas e em seguida evaporada para a atmosfera, pelo fato de não ser convertida em precipitação efetiva, caracteriza o processo de interceptação. Característica da precipitação e das condições climáticas, tipo e densidade da vegetação e época do ano, são fatores que influencia a interceptação da chuva pelo dossel. Com isso o objetivo desse trabalho foi quantificar a interceptação, em dois estágios de regeneração de uma Floresta Estacional Semidecidual localizada na bacia do córrego Santa Catarina durante o período de agosto de 2014 à julho de 2015. O presente trabalho foi conduzido na estação de Pesquisas, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, localizada no município de Viçosa, na Zona da Mata de Minas Gerais. A interceptação é calculada por simples diferença, a equação leva em consideração a chuva que cai sobre o dossel da copa (precipitação em aberto) e a precipitação que cai sob o dossel (precipitação interna) mais o escoamento pelo tronco. A precipitação em aberto foi obtida por um pluviógrafo e por medições realizadas em um pluviômetro de PVC, instalado em uma torre acima do dossel da floresta. Para a quantificação da precipitação interna, foram lançadas seis parcelas de 20m x 20m, três na área de regeneração inicial e três na área de regeneração avançada, espaçadas 10m entre si. Cada parcela é composta por 25 pluviômetros distanciados 5m entre si. Para a medição do escoamento pelo tronco (Et) foram adaptados coletores à base de poliuretano nos troncos das árvores com circunferência ≥ 15 cm medidas a 1,30 m sobre o nível do solo (CAP). A água da chuva foi direcionada por uma mangueira de 5∕8” afixadas aos coletores para recipientes individuais de plástico. Foi realizada uma análise estatística da interceptação para observar se houve diferença entre as áreas de regeneração, sendo utilizado o teste t a 5% de probabilidade. A precipitação em aberto foi de 992,1mm. A interceptação foi de 195,53mm, que corresponde a 19,71% da precipitação em aberto. Na área de sucessão avançada a interceptação foi maior com 261,21mm, correspondendo 26,33% da precipitação em aberto. Embora não tenha tido diferença estatística pelo teste t a 5%, essa diferença é justificada pelo fato da área mais avançada, ter árvores com copas mais densas, que favorecem a interceptação.
Palavras-chave Hidrologia Florestal, bacia hidrográfica, água
Forma de apresentação..... Painel
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