Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6668

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Arquitetura e paisagismo
Setor Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Estêvão Marinato Lopes
Orientador LUCIANA BOSCO E SILVA
Título Arquitetura (permanente), para obras sensitivas efêmeras - Um estudo do complexo arquitetônico do Instituto Inhotim
Resumo A arquitetura de museus, sempre enfrentou dificuldades em manter os canais de dialogo entre a obra exposta, o espaço de exposição, e o expectador. Essas relações foram sendo superadas ao longo dos anos, chegando até o que conhecemos hoje como “novos museus”, instituições museológicas que se propuseram a enfrentar esses novos desafios da contemporaneidade da arte, e sendo assim se caracterizaram de formas variadas que permitem que arte, espaço e expectador, possuam cada vez mais uma relação estrita e um dialogo sem interferência. Dentro dessas novas tipologias, se encontra o Instituto Inhotim, museu de arte contemporânea, situado no município de Brumadinho, nas cercanias de Belo Horizonte. Nesse estudo de caso proposto, podemos teruma noção máxima de como a evolução dos museus deu um salto, nas ultimas décadas do século XX, e adentrou o século XXI, sofrendo mudanças ainda maiores, se inserindo como um novo desafio para os profissionais da área, não só de museologia, mas também do campo das artes, e da arquitetura, profissionais esses que tem o desafio de transpor as barreiras que separam público e obra, usando em suma o espaço expositivo. Esse desafio se torna ainda maior quando nos deparamos com obras sensoriais efêmeras, sendo dependentes do espaço onde tais experiências deveram ocorrer, espaço esse que deve ser ao mesmo tempo neutro, no que diz respeito a não se sobrepor sobre a obra exposta, e de certa forma, deve contribuir para o caminho percorrido pelo expectador até o ponto desejado pelo artista. A paisagem do museu se mostra como outro item a ser tratado, já que avança em relação a outros museus de arte contemporânea, antes propostos. O dialogo entre galerias e o jardim botânico que floresce a sua volta tem a mesma relevância quanto ao espaço interno dessas mesmas galerias, e influi na percepção da obra exposta. A nova paisagem do Instituto, trás em si uma revolução para a arquitetura de museus do século XXI. O que se propõe nesse trabalho, é um breve histórico do processo de evolução dos museus, e a influencia desse processo no caso estudado, os novos desafios derivados dele. A análise da paisagem museológica única, em que estão inseridas as galerias de Inhotim, e suas obras, bem como a analise das galerias que trabalham com obras sensoriais efêmeras, proporcionando assim um estudo espacial da mesma e a compreensão das relações nelas manifestas entre obra, espaço e expectador.
Palavras-chave Arquitetura, Museu, Arte
Forma de apresentação..... Painel
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