Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6659

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biotecnologia
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Wassali Valadares de Sousa
Orientador MARIA CRISTINA BARACAT PEREIRA
Outros membros Italo de Andrade Bianchini, Júlia Coutinho Andrade, Lavínia Aparecida Martin, Renato Lima Senra
Título Análise funcional de proteínas presentes em extratos aquosos de folhas e flores de calêndula
Resumo Flores secas da planta medicinal calêndula (Calendula officinalis L.) são popularmente utilizadas por sua ação antimicrobiana, cicatrizante e anti-inflamatória. As folhas não são aproveitadas embora uma planta produza entre 6 e 9 vezes maior quantidade de folhas do que flores em matéria seca. Enquanto extratos alcoólicos e óleos essenciais das flores de calêndula oferecem moléculas não proteicas do metabolismo secundário com ações terapêuticas, os extratos proteicos aquosos de flores e folhas de calêndula são ainda inexplorados. Em sua tese de doutorado desenvolvida no Laboratório de Proteômica e Bioquímica de Proteínas da UFV, Lanna Clícia Carrijo constatou alto potencial antimicrobiano de extratos aquosos de flores (Fl) e folhas (Le), secas (D) e frescas (F), de calêndula, precipitados com acetona (AC) ou sulfato e amônio (AS), e desenvolveu eletroforeses bidimensionais (2-DE em IPG, pH 3-10 e repetição com pH4,7), visando compreender o metabolismo de constitutivo desses diferentes órgãos de calêndula. O objetivo desse trabalho foi avaliar comparativamente o conjunto de proteínas encontradas nos extratos aquosos antimicrobianos de Le and Fl de calêndula. Os spots originados da separação por 2-DE dos mesmos extratos aquosos antimicrobianos foram tratados e analisados por espectrometria de massas. Os extratos obtidos de DLe, FLe, DFl e FFl geraram, respectivamente, 107, 65, 84 e 132 spots, dos quais 122 proteínas foram identificadas. Proteínas foram identificadas como apresentando função estrutural, antioxidante ou envolvidas em vias do metabolismo de energia como a fotossíntese. Os conjuntos de proteínas foram diferentes nos extratos obtidos de folhas e flores, sugerindo que proteínas diferentes seriam responsáveis pelas atividades antimicrobianas, o que está de acordo com diferenças encontradas no potencial antimicrobiano de cada extrato preparado. A análise de enriquecimento funcional utilizando o programa STRING para proteínas extraídas de folhas ou flores não apresentou resultados significativos. Outras ferramentas computacionais vêm sendo utilizadas para avaliar vias metabólicas funcionais em folhas e em flores de calêndula para explicar o seu potencial antimicrobiano.
Palavras-chave Calêndula, extratos aquosos, antimicrobianos
Forma de apresentação..... Painel
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