Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6656

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Solos e água
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Maria Carolina Gomes Paiva
Orientador LINO ROBERTO FERREIRA
Outros membros Elisa Maria Gomes da Silva, Matheus Ferreira França Teixeira, Renan Rodrigues Braga, Valdinei Araujo Gonçalves
Título Sorção do herbicida indaziflam em solos com diferentes atributos
Resumo As plantas daninhas competem com as culturas de interesse econômico por água, luz, nutrientes e espaço, causando reduções da produtividade. Nesse sentido, a realização do controle torna-se uma prática indispensável nos campos de produção. O controle químico, que se baseia no uso de herbicidas, tem sido o método mais utilizado pela maioria dos produtores, devido a sua menor dependência de mão-de-obra e proporcionar controle eficiente das plantas daninhas na linha de plantio sem causar injúrias as culturas. Dentre as moléculas herbicidas registradas para o uso no controle de plantas daninhas no Brasil está o indaziflam. Esse herbicida possui como mecanismo de ação a inibição da biossíntese de celulose, promovendo controle eficiente de diversas espécies de plantas daninhas gramíneas e algumas de folhas larga. Conhecer o comportamento dessa molécula no solo é de extrema importância para definir a dose a ser aplicada garantindo assim maior eficiência agronômica e segurança ambiental. Dentre os parâmetros utilizados para determinar o comportamento de um herbicida no solo, têm-se a sorção, que se refere ao conjunto dos processos de adsorção, absorção e precipitação. No presente estudo, avaliou-se a sorção do indaziflam em solos com diferentes características físicas e químicas utilizando a técnica de ensaios biológicos. O experimento foi delineado em blocos casualizados com quatro repetições. Foram utilizadas amostras de cinco solos, coletadas à profundidade de 0 a 20 cm, em diferentes localidades do Brasil: Latossolo Vermelho-distrófico (LVd), do município de Uberlândia, MG; Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA), do município de Taquaritinga, SP; Latossolo Vermelho-Eutrófico (LVef), do município de Paulínia, SP; Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA), do município de Oratórios e Argissolo Vermelho-Amarelo (PVA), do município de Viçosa, MG. Além desses substratos foi utilizado um substrato inerte, areia lavada, para determinação da relação de sorção. Vasos de 300 cm3 foram preenchidos com os substratos e em seguida foram aplicadas as seguintes doses do herbicida: 0; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0; 3,0; 5,0; 10,0; 20,0; 60,0 mL de i.a ha-1. A estimativa do potencial de sorção do indaziflam foi obtida a partir da dose capaz de provocar 50% de intoxicação nas plantas teste (C50) por meio da avaliação de intoxicação pelo método visual aos 21 dias após o plantio. A relação de sorção foi calculada subtraindo o C50 obtido em areia do C50 obtido em cada solo, dividindo o resultado pelo C50 da areia. O solo PVA de Viçosa apresentou maior sorção, seguido de PVA de Taquaritinga, LVd de Uberlândia, PVA de Oratórios e LVef de Paulínia. No LVef de Paulínia foi observado o menor valor de relação de sorção o que potencializa os riscos de contaminação ambiental e intoxicação de culturas sensíveis cultivadas em sucessão nesse solo. Pode-se concluir que a sorção do indaziflam é variável de acordo com as distintas características do solo.
Palavras-chave ensaios biológicos, intoxicação de plantas, plantas daninhas
Forma de apresentação..... Painel, Oral
Gerado em 0,64 segundos.