Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6655

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia, produção e manejo vegetal (agrícola e florestal)
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Ana Carolina Andrade Silva
Orientador DENISE CUNHA FERNANDES DOS SANTOS DIAS
Outros membros Hamilton Carvalho dos Santos Junior, Marcelo Coelho Sekita, Marcus Vinicius Franco Prados Júnior
Título Germinação sob estresse de sementes de soja submetidas ao retardamento de colheita
Resumo As sementes de soja submetidas ao retardamento de colheita podem ter sua qualidade fisiológica reduzida, comprometendo o seu desempenho principalmente quando as condições do ambiente não são favoráveis à germinação. Estresses abióticos como estresse hídrico e salino afetam a germinação e o desenvolvimento de plantas em campo. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a germinação, o vigor e o desenvolvimento inicial de plântulas de soja submetidas ao estresse hídrico e salino. Para isso, foram produzidas em campo sementes das cultivares de soja ‘TMG4182’ e ‘M6972IPRO’ em área localizada na Fazenda Aliança, situada no município de Rio Paranaíba – MG no ano agrícola 2014/2015. As sementes de ambas as cultivares foram colhidas em três épocas distintas: no estádio R8 (quando 95% das vagens apresentam coloração típica de vagem madura), e 15 e 30 dias após as plantas terem atingido esse estádio, no qual consiste nos tratamentos de retardamento de colheita (R8 + 15 dias e R8 + 30 dias, respectivamente). As sementes obtidas em cada época de colheita foram então submetidas a condições de estresse hídrico e salino induzidos por polietileno glicol (PEG 6000) e por NaCl, respectivamente, nos potenciais osmóticos de zero (controle), -0,3 MPa e -0,6 MPa. Para avaliação da qualidade fisiológica das sementes foram conduzidos os seguintes testes no Laboratório de Pesquisa em Sementes do Departamento de Fitotecnia da UFV: germinação, primeira contagem de germinação, condutividade elétrica, índice de velocidade de germinação e índice de velocidade de emergência, comprimento de hipocótilo e de radícula. O estresse hídrico e salino prejudicou a germinação das sementes de soja de ambas as cultivares estudadas, contudo a cultivar M6972 se mostrou mais sensível ao estresse se comparada à TMG4182. O retardamento de colheita agravou os efeitos do estresse hídrico em ambas as cultivares. Comparando-se os potenciais de 0 e -0,6 MPA, verificou-se redução de 50, 85 e 92 pontos percentuais na germinação das sementes da cultivar M6972 nas épocas de colheita R8, R8 + 15 e R8 + 30, respectivamente. Tendência semelhante foi observada para a cultivar TMG4182. Em síntese, houve redução na germinação, no vigor e no crescimento das plântulas quando as sementes foram submetidas ao retardamento de colheita. Esta redução foi mais acentuada quando houve a combinação entre os tratamentos de retardamento de colheita e de estresse hídrico e salino para ambas as cultivares. Sementes da cultivar M6972 foram mais sensíveis ao estresse hídrico do que as da cultivar TMG4182.
Palavras-chave semente, qualidade fisiológica, estresse hídrico
Forma de apresentação..... Oral
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