Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6649

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Políticas públicas e desenvolvimento social
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Cintia Pereira Donateli
Orientador GLAUCE DIAS DA COSTA
Outros membros Ariadne Barbosa do Nascimento Einloft, Patrícia Silva Avelar, ROSANGELA MINARDI MITRE COTTA, Tania Segura Quesada
Título Avaliação das ações da Vigilância em Saúde na Zona da Mata Mineira
Resumo Frente à problemática da sobrecarga de doenças no Brasil verifica-se o aumento pela demanda de serviços de saúde diferenciados, tendo a Vigilância em Saúde, como modelo de saúde alternativo, que auxilie no processo de organização das ações e atue como promotora da saúde. Este estudo avaliou as ações da Vigilância em Saúde nos sete municípios-polo da Zona da Mata Mineira. Trata-se de um estudo avaliativo de abordagem quanti-qualitativa, cuja coleta de dados ocorreu no primeiro semestre de 2016.O universo da pesquisa foi composto por municípios pólo de saúde da Zona da Mata Mineira: Manhuaçu, Cataguases, Muriaé, Ponte Nova, Viçosa, Juiz de Fora e Ubá. Estes municípios foram selecionados tendo como referencia a presença e atuação da vigilância, seja epidemiológica, ambiental ou sanitária. Os sujeitos em análise foram os coordenadores das vigilâncias epidemiológica, ambiental e sanitária (n=21). Foram realizadas entrevistas utilizando-se um questionário semi-estruturado que foi elaborado baseado na tríade Estrutura, Processo e Resultado proposto por Donabedian. Os indicadores analisados em Estrutura foram: recursos humanos, infraestrutura, recursos materiais e recursos tecnológicos. Na dimensão Processo: estratégias de trabalho, educação continuada, monitoramento e integração das ações. Na dimensão Resultado: resolubilidade. Assim, verificou-se que no atributo Estrutura, 63,49% dos entrevistados responderam que o indicador recursos humanos está adequado, porém 52,37% relataram não ter um número de profissionais adequado. Quanto a infraestrutura, a mesma adequou-se com 57,13%, no entanto, no quesito acessibilidade, 61,90% relataram não ter estrutura física acessível aos portadores de necessidades especiais. Quanto aos recursos materiais, à disponibilidade de recursos disponíveis para as atividades obrigatórias não se adéquam em 85,90%, já quanto à disponibilidade de transporte próprio, adéqua-se em 71,47%. Os recursos tecnológicos se adéquam em 100%, tendo disponível instrumento normativo, sistema de informação e banco de dados. No atributo Processo, as estratégias de trabalho adequaram-se em 66,67%, na educação continuada, 62% responderam não receber capacitação para utilizar os sistemas de informação, 65,09% de adequação no monitoramento, e 100% de adequação no indicador integração das ações. No atributo Resultado, o indicador resolubilidade mostrou que a maioria das medidas de desempenho foram executadas dentro dos percentuais propostos, exceto a investigação do índice de infestação predial, a avaliação de projetos arquitetônicos, cobertura de imóveis visitados pelos agentes de endemias, confirmação laboratorial de casos de meningite e abordagem das situações de riscos e projetos arquitetônicos. O estudo revela a fragilidade do processo de organização das vigilâncias em prol da prevenção de doenças, havendo a necessidade de reavaliação do objetivo da vigilância em saúde na zona da mata mineira.
Palavras-chave Avaliação em Saúde, Vigilância em Saúde, Gestão em Saúde.
Forma de apresentação..... Painel
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