Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6638

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Fagner Souto Dias
Orientador RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Outros membros Ana Izabella Freire, JOSE IVO RIBEIRO JUNIOR, Mateus André Massensini, Rafael Silva Ramos dos Anjos
Título Influência da densidade de plantio na arquitetura de plantas em híbridos de milho.
Resumo A densidade de plantio no milho, isto é, o número de plantas por hectare é extremamente importante na cultura do milho tendo em vista que os mecanismos de compensação que essa planta possui quando são semeadas poucas sementes são muito menores do que outras culturas como trigo, arroz, soja e feijão. A população de plantas recomendada para o milho varia de 55.000 a 80.000 plantas ha-1, mas pouco se conhece sobre a influência da população de plantas na arquitetura de plantas de híbridos de milho com diferente estrutura genética. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da população de plantas na arquitetura de plantas em três híbridos de milho com diferente estrutura genética. Para isso, os híbridos de milho DKB390PRO2, híbrido simples, BG7049YH, híbrido triplo e BR206, híbrido duplo, foram avaliados para caracteres de arquitetura de planta e teor de clorofila (SPAD) em quatro densidades de plantio: (60.000, 70.000, 80.000 e 90.000 plantas ha-1), no espaçamento de 0,90 m entre fileiras. Foi utilizado o delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, e os tratamentos foram dispostos em parcelas subdivididas, com os híbridos nas parcelas e as densidades nas subparcelas. Cada parcela teve uma área total de 64 m2 e as subparcelas 16 m2. Durante a realização do experimento foram realizados todos os tratos culturais recomendados para a cultura do milho na região. Os caracteres avaliados foram: altura de plantas (AP, cm), altura de espiga (AE, cm), diâmetro de colmo (DC, mm), teor de clorofila (SPAD), área foliar (AF, cm2) e número de nós abaixo (NNBE) e acima da espiga (NNAE). Todos os dados foram submetidos a análise de variância e, para os caracteres significativos, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Houve diferença significativa (P<0,05)entre os híbridos para quase todos os caracteres avaliados, exceto AE. Entre as densidades, AF, DC, SPAD e AE apresentaram diferença significativa. Além disso, não houve interação entre híbridos e populações, para quase todos os caracteres avaliados, com exceção de NNBE. O coeficiente de variação (CV) foi muito baixo com variação de 1,90% a 5%, o que mostra que houve alta precisão experimental. Os caracteres DC, SPAD e AF apresentaram maiores médias na densidade de 60.000 plantas ha-1, e menores médias na densidade de 90.000 plantas ha-1. Para AE, a população de 90.000 plantas ha-1 apresentou a maior média enquanto a população de 60.000 plantas ha-1 apresentou a menor média. De acordo com o resultado do teste de médias os três híbridos diferiram para SPAD, AP e AF com menores médias para o híbrido duplo, BR206. NNBE, NNAE foi menor no híbrido simples. Conclui-se que, a densidade de plantio influencia os caracteres de AF, DC, SPAD e AE e reduz as médias dos caracteres SPAD, AP e AF.
Palavras-chave Zea mays, população de plantas, tipos de híbridos.
Forma de apresentação..... Painel
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