ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agricultura, agroecologia e meio ambiente |
Setor |
Departamento de Fitotecnia |
Bolsa |
Outros |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE, Outros |
Primeiro autor |
Lorena Marozzi |
Orientador |
RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS |
Outros membros |
Anália Lúcia Vieira Pacheco, Luis Gustavo Nicanor Paez |
Título |
Sistemas agroflorestais e manejo pós-colheita de café arábica: influência sobre grãos atacados por Hypothenemus hampei |
Resumo |
A qualidade física do café é fator importantíssimo para a sua classificação e valorização durante a comercialização. Dentre os problemas que afetam a cultura do cafeeiro está a broca-do-café, Hypothenemus hampei, que causa prejuízos na produtividade e na qualidade dos frutos. O processamento pós-colheita por via seca é a forma mais utilizada no Brasil e na região da Zona da Mata mineira, sendo os frutos secos na sua forma integral, imediatamente após a colheita, produzindo o café seco em coco ou café natural. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade física de cafés cultivados em monocultivo (pleno sol) e em sistema agroflorestal (SAF) com dois tipos de manejo pós-colheita, um de boa qualidade e outro inadequado. Os cafés avaliados foram colhidos na safra 2014/15 no município de Viçosa - MG. A lavoura de Coffea arabica L. cv. Oeiras - MG 6851 está localizada a 675 m de altitude, possuindo 17% de declividade e face de exposição solar noroeste (soalheira). Um talhão foi conduzido a pleno sol e outro em SAF com Erythrina spp. Os frutos foram colhidos pelo método de derriça total, em diferentes estádios de maturação (verde, cereja e seco) e encaminhados para o laboratório de Agroecologia, onde foram processados por via seca. As parcelas que receberam manejo pós-colheita adequado foram secas em camadas finas e com dez revolvimentos ao dia. Após reduzirem o teor de água para 30%, os frutos saíram do terreiro de secagem e foram levados para uma estufa com circulação forçada de ar a 35 ºC. Na estufa os frutos também foram mantidos em camadas finas e revolvidos diariamente. As outras parcelas, que receberam o manejo pós-colheita inadequado, foram mantidas em terreiro, em camadas finas, porém com apenas um revolvimento dos frutos ao dia. Após atingirem o teor de água adequado, entre 11 e 12%, os frutos foram armazenados em local arejado e com monitoramento da temperatura e umidade relativa do ambiente. A classificação física dos cafés foi feita de acordo com as normas estabelecidas pelo Regulamento Técnico de Identidade e de Qualidade para a Classificação do Café Beneficiado Grão Cru, do MAPA. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualisado em esquema fatorial 2 × 2, sendo o fator A o sistema de cultivo e o fator B o manejo pós-colheita com três repetições. Houve interação significativa entre os fatores. Cafés cultivados em SAF e submetidos a uma boa pós-colheita apresentaram menor percentual de grãos brocados que os cafés cultivados a pleno sol e submetidos ao mesmo manejo pós-colheita. Alguns resultados encontrados na literatura apontam para um aumento na incidência de broca-do-café em SAFs e outros para redução quando comparados ao monocultivo. Entretanto, acredita-se que substituição de áreas com ampla diversidade natural por monocultivos pode ser um dos fatores que causam o alto índice de ocorrência dessa praga em cafezais brasileiros. |
Palavras-chave |
Agroecologia, broca do café, Coffea arabica L. |
Forma de apresentação..... |
Painel |