Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6632

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Esporte, saúde e lazer
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Débora Rita Germano Carvalho
Orientador EVELINE TORRES PEREIRA
Outros membros Bianca Christian Medeiros Sales, Elizangela Fernandes Ferreira , Jéssica Aparecida Fernandes da Silva, Leonardo Silvério de Lana
Título Aplicação do teste do labirinto em crianças com síndrome de Down
Resumo Introdução: A síndrome de Down (SD) é caracterizada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de uma pessoa. A alteração cromossômica desencadeia uma série de características físicas (olhos amendoados, pescoço curto e baixa estatura), cognitiva (déficit intelectual) e motora (déficit na marcha, dificuldade na coordenação motora fina e grossa), tais fatores acarretam prejuízos no desenvolvimento das atividades diárias de pessoas com SD. Destaca-se a importância de desenvolver a coordenação motora fina, pois diversas atividades do dia-a-dia requerem esta habilidade, entretanto, para desenvolver programas eficazes é necessário realizar uma avaliação. Percebe-se na literatura uma escassez de testes validados que permitam mensurar a coordenação motora fina desses indivíduos. Objetivo: Averiguar a viabilidade da Bateria de Testes de Performances Motoras (MLS), "Labirinto", na precisão dos movimentos braço-mão" em crianças com SD. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por dois participantes com diagnóstico de síndrome de Down (Participante A – 7 anos e Participante B – 11 anos), atendidos no Laboratório de Estimulação Psicomotora do Departamento de Educação Física, UFV-MG. Os participantes foram avaliados uma única vez pela Bateria de Testes de Performances Motoras (MLS). Selecionou-se o teste de Labirinto, o qual se avaliou quatro fatores relacionadas à coordenação fina: "Precisão" (movimento orientado para um alvo); "Insegurança das mãos, tremor"; "Destreza de mãos e dedos" por meio do exercício “Labirinto” e "Velocidade pulso-dedos" através do exercício “Tapping”. Resultados: Os resultados (percentis) referente a coordenação fina da mão direita foram: Precisão: A=100, B=0; Segurança: A=0, B=0; Labirinto: A=85, B=32; Tapping: A=0, B=0. Já em relação a mão esquerda obteve-se os seguintes resultados: Precisão: A=2, B=100; Segurança: A=2, B=2; Labirinto: A=85, B=57; Tapping: A=0, B=0. Segundo os dados, observa-se que os participantes obtiveram notas inferiores aos parâmetros estipulados em todos os exercícios realizados, chegando a zerar algumas variáveis, como no caso do Tapping. Conclusão: Os resultados encontrados não permitem afirmar a viabilidade do teste para essa população, todavia, demonstra que crianças com SD apresentaram dificuldades de desempenhar a tarefa. Sugere-se a aplicação deste teste em uma quantidade maior de pessoas com SD, abrangendo diferentes idades de forma que possa-se chegar a conclusões mais concretas sobre a viabilidade do teste para esta população.
Palavras-chave Coordenação fina, Labirinto, síndrome de Down
Forma de apresentação..... Painel
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