Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6622

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Biologia e manejo de doenças e pragas de plantas
Setor Departamento de Entomologia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Renata Cordeiro dos Santos
Orientador Shaiene Costa Moreno
Outros membros Jhersyka da Silva Paes, Jhulyana Sanches Ferreira, Mayara Cristina Lopes, Viviane Manuela Bernardes Silva Magalhães
Título Toxicidade de análogos da piretrina a Ascia monuste
Resumo O curuquerê da Couve, Ascia monuste (Lepidoptera: Pieridae) é uma importante praga de brassicas nas Américas, suas larvas causam danos às brassicas devido à desfolha das plantas. Os inseticidas constituem a principal forma de controle dos insetos praga nos cultivos. Devido à seleção de populações de insetos praga resistentes aos produtos existentes no mercado, é necessário a descoberta de novas moléculas a serem usadas no controle destes organismos. Estas moléculas devem ser eficientes no controle dos insetos pragas e apresentarem baixo impacto ambiental. Uma maneira de alcançar este objetivo é o uso de modelos naturais na síntese de inseticidas. Um dos modelos que pode ser usado na síntese de inseticidas é a piretrina que é um éster extraído das flores de Tanacetum cinerariifolium (Asteraceae). Assim, o objetivo deste trabalho foi selecionar substâncias sintéticas, análogas a piretrina e com atividade inseticida a Ascia monuste. Este trabalho foi realizado no laboratório de Manejo Integrado de Pragas da Universidade Federal de Viçosa. Inicialmente, foram sintetizadas cinco análogos da piretrina a partir do metil 3-formil-2,2-dimetillciclopropano-1-carboxilato. Os tratamentos foram os cinco análogos da piretrina, o inseticida comercial permetrina (usado como padrão de eficiência) e a testemunha (acetona). Foram realizados dois bioensaios. No primeiro bioensaio foi avaliada a mortalidade da praga 48 horas após a aplicação de 30 mg de substância por grama de massa corporal do curuquerê da couve. Já no segundo bioensaio foram estimadas curvas dose mortalidade das substâncias em função do tempo após a aplicação dos tratamentos. Na dose de 30 mg de substância por grama de massa corporal de A. monuste tanto a permetrina como os cinco análogos da piretrina causaram 100% de mortalidade ao inseto-praga. A toxicidade dos análogos da piretrina a A. monuste não variaram após 12 horas de suas aplicações. Portanto, os cinco análogos da piretrina são promissores a serem usados como inseticidas devido a sua alta toxicidade e rapidez de ação sobre o inseto praga A. monuste.
Palavras-chave Novos inseticidas, Substâncias sintéticas, Controle
Forma de apresentação..... Painel
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