Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6600

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Educação e formação universitária
Setor Departamento de Economia Rural
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Thiago Heleno Mariano
Orientador MARCELO MINA DIAS
Outros membros Cynthia Oliveira de Souza, Dener de Souza da Silveira, Geovana da Silva Lopes, Guilherme Luis Rosa da Silva
Título A contribuição das empresas juniores na formação dos estudantes do Centro de Ciências Agrárias da UFV, sob uma ótica institucional.
Resumo O Movimento Empresa Júnior (MEJ) é caracterizado por formar profissionais capacitados com habilidades comportamentais e práticas em suas diversas áreas de atuação. A Lei nº 13.267/16 trata da criação e organizações das associações denominadas Empresas Juniores, organizações estudantis inseridas nas instituições de ensino superior como atividades de extensão universitária. Segundo dados disponibilizados pela Brasil Júnior (2016), hoje há 311 empresas juniores e mais de 11,4 mil estudantes presentes em 18 federações. A Universidade Federal de Viçosa congrega mais 800 'empresários juniores' (CEEMPRE, 2016). Estas informações evidenciam a dimensão das empresas juniores no Brasil. Considerando este contexto, o objetivo do trabalho foi analisar a contribuição das Empresas Juniores, enquanto atividade de extensão, na formação profissional de estudantes de graduação do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa, sob uma ótica institucional, ou seja, da percepção de professores envolvidos com estas atividades. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória pelo método misto e foram entrevistados 11 professores, sendo o Diretor do Centro de Ciências Agrárias (e supervisor de uma empresa júnior), o Coordenador da Central de Empresas Juniores, seis professores supervisores de empresas juniores e três coordenadores de curso. Os dados e informações obtidas com a pesquisa evidenciaram que as empresas juniores podem contribuir de forma significativa para a formação dos estudantes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Viçosa, ao proporcionar a aplicação prática e o desenvolvimento de determinadas competências técnicas e comportamentais em ambientes de interação com a sociedade, o que contribui positivamente com o rendimento acadêmico e posterior colocação dos estudantes em mercados de trabalho. Além disso, a empresa júnior representa um ambiente propício para a formação de profissionais com melhores condições de promover o desenvolvimento de organizações públicas, privadas ou do terceiro setor. Contudo, na percepção dos entrevistados, é fundamental que o estudante participante da empresa júnior seja atuante e engajado, uma vez que as empresas juniores não oferecem as competências, mas possibilita a oportunidade de aplica-las e desenvolvê-las. Uma lacuna identificada no estudo diz respeito à falta de vínculo entre a formação possibilitada pelas Empresa Juniores e os Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos. Neste caso, a formação extracurricular tende a ocorrer de maneira pouco vinculada ao planejamento formativo. Os resultados obtidos corroboram com os estudos já realizados acerca do tema, que evidenciam a contribuição das empresas juniores para a formação profissional e concluem que este espaço de formação tem logrado bons resultados em termos de desenvolvimento de competências em estudantes de graduação, além de oferecer uma formação completa em que o estudante se desenvolve enquanto pessoa e profissional.
Palavras-chave Formação profissional, currículo, empresa júnior
Forma de apresentação..... Painel
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