Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6593

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Meio Ambiente e Conservação da Natureza
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lucas Fernandes Rocha
Orientador GUMERCINDO SOUZA LIMA
Outros membros Cristiano Rodrigues Reis, SEBASTIAO VENANCIO MARTINS
Título Avaliação da contaminação biológica em unidades de conservação estaduais de Minas Gerais
Resumo A fragmentação de habitats e a supressão da vegetação nativa são atualmente os principais perigos a biodiversidade do planeta. A introdução de espécies exóticas é considerada como a segunda maior ameaça a diversidade biológica, inclusive em unidades de conservação. A presença de espécies vegetais exóticas em um ambiente pode interferir no desenvolvimento de espécies nativas, o que pode provocar extinções locais e regionais, mudança na caracterização e homogeneidade de ecossistemas, variações na ecologia local, além de modificações na frequência de incêndios florestais naturais e na diminuição do nível do lençol freático. O objetivo desse trabalho foi avaliar a ocorrência de espécies vegetais exóticas invasoras em unidades de conservação estaduais de Minas Gerais e avaliar o impacto da contaminação biológica nesses ambientes. Foram consultados 13 planos de manejo de unidades de conservação estaduais de Minas Gerais inseridas nas categorias Parque Estadual e Estação Ecológica. A lista de espécies exóticas e invasoras foi levantada e os dados foram comparados com a lista de espécies exóticas invasoras do Brasil, gerida pelo Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental. Foi verificado a presença de 59 espécies exóticas invasoras diferentes as quais foram separadas em três classes, sendo elas espécies descritas na lista de espécies exóticas do Instituto Hórus (18); espécies ausentes no mesmo banco de dados (12) e espécies pertencentes a outros biomas brasileiros (29). O plano de manejo do Parque Estadual Serra do Brigadeiro não apresentou ocorrência de espécies exóticas ou invasoras. A maior incidência por unidade de conservação ocorreu em indivíduos da familia Poaceae principalmente das espécies Brachiaria decumbens e Melinis minutiflora, essencialmente pelo intenso cultivo de pastagem para criação de gado e facilidade de dispersão e colonização dessas espécies. Esse trabalho forneceu o relato inicial de contaminação biológica em unidades de conservação estaduais de Minas Gerais e atenta para a necessidade de criação de ações de controle e supervisão de espécies exóticas invasoras.
Palavras-chave Contaminação Biológica, Unidades de Conservação, Espécies Exóticas
Forma de apresentação..... Painel
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