Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6573

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bianca Amorim Gomide
Orientador ROGERIO DE PAULA LANA
Outros membros Caryze Cristine Cardoso Sousa , Djalma Silva Pereira, Evaldo Paulo Firmino
Título Desempenho agronômico do feijão-guandu solteiro e consorciado com cana-de-açúcar
Resumo O feijão-guandu (Cajanus cajan) consiste em uma importante fonte de proteína, que pode ser utilizada na alimentação animal, tanto em pastagens exclusivas, como em consórcio com gramíneas. Considerando que o consórcio do feijão-guandu com a cana-de-açúcar traz benefícios agronômicos para as culturas, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico do feijão-guandu solteiro e em consórcio com a cana-de-açúcar (Saccharum officinarum). Os tratamentos consistiram no plantio do feijão-guandu solteiro (Guandu) e do feijão-guandu consorciado em linhas alternadas (20 cm entre plantas dentro da linha) com a cana-de-açúcar (Guandu+Cana), em sulcos com 1 m de espaçamento. O experimento foi conduzido no sítio Boa Vista, distrito de Cachoeirinha de Santa Cruz, Viçosa-MG, pertencente à Universidade Federal de Viçosa (UFV). O plantio foi realizado em novembro de 2015, início da época chuvosa, onde o feijão-guandu solteiro, cultivar Fava Larga, foi plantado no espaçamento de 1,0 m entre linhas e 0,2 m entre plantas. No consórcio do guandu com a cana-de-açúcar o plantio foi feito em linhas alternadas em espaçamento de 1,0 m entre linhas e 0,2 m entre plantas. O plantio da cana-de-açúcar foi realizado manualmente, utilizando-se a variedade RB86-7515, e duas fileiras de cana por sulco, picada em tamanhos de 20-30 cm dentro do sulco com uso de um facão. Seis meses após o plantio (maio de 2016) cinco plantas feijão-guandu em cada parcela experimental foram avaliadas quanto a altura das plantas (ALT), diâmetro do caule (D), número de hastes (NH), massa verde do caule (MVC), massa verde das folhas (MVF), massa verde total (MVT), massa seca do caule (MSC), massa seca das folhas (MSF) e massa seca total (MST). Para o parâmetro ALT observou-se que o tratamento do feijão-guandu em consórcio com a cana-de-açúcar (Guandu+Cana) apresentou média superior ao tratamento do feijão-guandu solteiro, respectivamente, 1,95 e 1,69 planta-1. Para o parâmetro D não foi detectada diferença significativa, onde a média geral foi de 15,6 mm. Para o parâmetro NH observou-se o mesmo comportamento que a ALT, em que o tratamento Guandu+Cana obteve maior média (41,2 planta-1). Para as características da biomassa das plantas de feijão-guandu (MVC, MVF, MSC, MSF e MST) não foi detectada diferença significativa entre os tratamentos, sendo detectada diferença significativa (P<0,05) apenas para MVT. Para o parâmetro MVT o tratamento Guandu obteve a maior média (15,1 t ha-1). O consócio do feijão-guandu com a cana-de-açúcar favorece maiores alturas e número de hastes para plantas de feijão-guandu. A produtividade do feijão-guandu é maior no cultivo solteiro devido ao maior número de plantas por hectare em relação ao cultivo consorciado.
Palavras-chave Cajanus cajan, consórcio, Saccharum officinarum
Forma de apresentação..... Painel
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