Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6554

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura
Setor Departamento de Fitotecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Joice Crescêncio Heidemann
Orientador JOSE GERALDO BARBOSA
Título Cultivo de variedades de crisântemo (Dendranthema grandiflora Tzvelev) em vaso sob diferentes doses de NPK
Resumo O crisântemo pode ser cultivado para corte de flor ou como planta para vaso durante o ano todo, proporcionando um fluxo de produção constante. No Brasil, as informações a respeito da nutrição mineral e adubação são ainda pouco freqüentes para o cultivo do crisântemo em vaso, sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a produção e qualidade de plantas de três variedades de crisântemo cultivadas em vaso sob diferentes doses de NPK. O experimento foi em DIC em fatorial 3x3+1 com três repetições. Um fator foi constituído das variedades Sheena, Calabria e Indianapolis e o outro das doses de NPK (10-10-10) 3g L-1, 6 g L-1 e 9 g L-1. O tratamento controle se constituiu da ausência de NPK. O substrato originou-se da mistura solo, areia, esterco e substrato comercial na proporção de 4:1:2:2 respectivamente. Os vasos de 1,2 L foram preenchidos com o substrato e as estacas foram espetadas no mesmo, sendo utilizadas três estacas por vaso. Após 15 dias do enraizamento das estacas foi realizada a poda apical e iniciou-se o fornecimento de dias curtos cobrindo-se as plantas das 17 horas às 07 horas do dia seguinte, totalizando um fotoperíodo de 10 horas de luz e 14 horas de escuro. Após a indução do florescimento, visível pela formação de botões, o fornecimento de dias curtos foi suspenso. A colheita foi realizada quando 3 inflorescências por vaso se encontravam em pelo menos 50% de sua abertura floral, sendo avaliados: ciclo da variedade; massa seca de folhas, hastes e inflorescências; número de inflorescências com diâmetro entre 1 e 3 cm e com diâmetro superior a 3 cm; comprimento das hastes e condutividade elétrica (CE) do substrato. Foi realizada análise de variância, e também o teste Tukey a 5% para as variáveis qualitativas e regressão para as variáveis quantitativas. As variedades mostraram diferença significativa para matéria seca de folhas, número de inflorescências entre 1 e 3 cm e condutividade elétrica, enquanto que o comprimento das hastes e a condutividade elétrica foram afetados pelas doses de NPK. Observou-se uma relação inversa entre aumento da dose de NPK e ciclo de cultivo, com a redução do mesmo para as três variedades. As plantas cultivadas sob a dosagem de 9g.L-1 não mostraram sintomas de toxidez, sugerindo que esta dose foi mais adequada para a produção de plantas em vaso de alta qualidade para as três variedades.
Palavras-chave crisântemo de vaso, floricultura, nutrição mineral
Forma de apresentação..... Painel
Gerado em 0,66 segundos.