Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6551

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Geórggio Filipe de Paula Moraes
Orientador MARIA APARECIDA SCATAMBURLO MOREIRA
Outros membros Jéssica Ewelin de Sousa, Magna Corôa Lima, Pedro Almeida Costa Casadei Maciel
Título Perfil de resistência a antimicrobianos de bactérias presentes na mastite caprina (subclínica, clinica e recidivante) na Zona da Mata de Minas Gerais
Resumo O sudeste representa 17% da produção brasileira de leite de cabra, onde a Zona da Mata de Minas Gerais detém, aproximadamente, 20% do rebanho da região. A mastite representa a principal doença infecciosa dos rebanhos leiteiros, sendo Staphylococcus aureus , a bactéria dominante causadora desta enfermidade. Em geral, a terapia utilizada para mastite é o uso de antimicrobianos. O objetivo do trabalho foi caracterizar os isolados de S. aureus obtidos de leite de cabras acometidas com mastite clínica (12 isolados), mastite recidivante (29 isolados) e subclínica (101 isolados) quanto ao perfil de resistência a 13 antimicrobianos comumente utilizados no tratamento da doença. Os isolados foram obtidos em 10 propriedades leiteiras da mesorregião da Zona da Mata de Minas Gerais, das seguintes microrregiões: Viçosa, Juiz de Fora, Muriaé, Cataguases, Manhuaçu e Ubá. Realizou-se o antibiograma por meio do método de difusão em disco Kirby-Bauer. Dos 142 isolados, todas demonstraram resistência a penicilina; 44 isolados (30,98%) a oxacilina; 29 (20,42%) a tetraciclina; 23 (16,19%) a ampicilina; 21 (14,78%) a vancomicina; 19 (13,38%) a cefalexina; 15 (10,56%) a cefoperazona; 15 (10,56%) a neomicina; 11 (7,74%) a ciprofloxacina; 10 (7,04%) a gentamicina; 10 (7,04%) a ceftiofur; 9 isolados (6,33%) a sulfazotrim; 5 (3,5%) a enrofloxaxina. Todos os isolados oriundos de mastite recidivante foram resistente à oxacilina. Nenhum isolado de mastite clínica e recidivante foi resistente a enrofloxacina. Apenas cinco isolados de mastite subclínica foram resistentes a este mesmo antimicrobiano. Levando-se em consideração os 13 antimicrobianos testados, pode-se afirmar que há uma relevante variação do perfil de resistência para as diferentes origens (clínica, subclínica e recidivante) dos isolados. Isto deve-se possivelmente à pressão de seleção oriunda da antibioticoterapia indiscriminada e consequente mutações e transferência de genes de resistência. Ressalta-se assim, a importância do antibiograma antes de iniciar o tratamento e o estudo da expressão destes genes.
Palavras-chave Caprinocultura leiteira, tratamento, bactéria
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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