Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6542

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agricultura, agroecologia e meio ambiente
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBEX
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Alexandre Schröder
Orientador TEOGENES SENNA DE OLIVEIRA
Outros membros Almir Almeida Alcantara, Edson Fontela Gonçalves Junior, Gilberto Kishida Amador, José Fernando Basile da Silva Rauscher, Leonardo Abud Dantas de Oliveira, Rahí Rodrigues Dini, Samir Gonçalves Santos Araújo, Vitor Alves da Silveira
Título Difusão e Aperfeiçoamento de Técnicas Agroflorestais na Zona da Mata Mineira, parte VII
Resumo O Grupo Apêti surgiu na Universidade Federal de Viçosa em 1995, a partir da reunião de estudantes de graduação e pós-graduação que realizavam projetos sobre sistemas agroflorestais (SAF). O nome do grupo é uma referência aos agroecossistemas de alta complexidade dos índios Caiapós, que interferiam no sistema para otimizar os recursos naturais sem causar desequilíbrio e eram desenvolvidos a partir da observação da regeneração das florestas. Composto por estudantes e técnicos de diversas áreas do conhecimento, através de mecanismos de autogestão, o Grupo vem desenvolvendo trabalhos de troca de saberes e difusão da teoria e prática agroflorestal aumentando o diálogo entre o conhecimento acadêmico e popular. Em Parceria com o Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM) usufrui de uma área experimental na comunidade rural Violeira, onde são realizadas diversas atividades de caráter prático. Dentro deste contexto o grupo busca interagir com a comunidade acadêmica, viçosense e de municípios vizinhos, objetivando adquirir e difundir, de forma sistematizada, teoria e experiências práticas sobre SAF. O Apêti articula com os demais grupos de agroecologia de Viçosa, formando o Mutirão Ciranda e o programa TEIA, com atividades que buscam fortalecer o Movimento de transição agroecológico. Nesse ano, o Grupo já executou um seminário interno de resgate de memória e avaliação, ministrou um curso teórico introdutório dos SAF sucessionais, participou de duas aulas de FIT190 e SOL380, uma oficina de introdução ao SAF na Troca de Saberes, promoveu uma viajem de campo para o pico do Boné em Araponga, promoveu uma caminhada no SAF com crianças em parceria com o projeto Conviver, participou de dois mutirões junto com as comunidades rurais em parceria com a Rede Raízes da Mata e, semanalmente em sua área experimental no CTA-ZM. As atividades do grupo contribuíram para melhorar a compreensão sobre os princípios e técnicas Agroflorestais tanto do público acadêmico, principalmente dos integrantes do grupo, como dos agricultores e técnicos que já trabalham no meio rural, o que permitiu o entendimento dos SAF não só como uma alternativa viável de produção, mas também um meio de garantir a soberania e segurança alimentar dos agricultores e consequentemente melhorias no nível de qualidade de vida dessas famílias. A diversificação dos sistemas e o aumento da área cultivada com SAF, tanto na casa dos agricultores como na própria área experimental, representa a aplicação do conhecimento construído a partir da intervenção do grupo nesses locais com oficinas, discussões, mutirões, etc. O grupo Apêti contribui para a formação profissional de todos os integrantes, capacitando-os na discussão e aplicação de conhecimentos agroflorestais. Os resultados obtidos até então indicam a consolidação e expansão da participação do grupo em espaços acadêmicos e organizações rurais, o que aumentou o número de parceiros e a abrangência e relevância do trabalho realizado.
Palavras-chave agroecologia, agrofloresta, SAF
Forma de apresentação..... Painel
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