Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6523

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Genética e melhoramento animal
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Bárbara Soares Amoroso Lima
Orientador DENILCE MENESES LOPES
Outros membros Natália Martins Travenzoli
Título Mapeamento da região de DNA repetitivo em Melipona mondury e Melipona rufiventris (APIDAE: MELIPONINAE)
Resumo A tribo Meliponini comumente chamada de “abelhas indígenas sem ferrão” por possuírem o ferrão vestigial, apresenta uma distribuição pantropical. Mais de 400 espécies pertencentes a 60 gêneros são encontradas. Apresentam um comportamento eusocial e são grandes polinizadoras e produtoras de mel, apresentando importância ecológica e econômica. Dentre elas se encontra o gênero Melipona, que abrange as espécies-alvo deste estudo. Estudos citogenéticos descreveram o número cromossômico de 2n=18 para fêmeas e n=9 para machos na maioria das espécies desse gênero. Além disso, com base na quantidade e localização da heterocromatina o gênero Melipona foi dividido em dois grupos bem definidos. Com o surgimento de novas técnicas, a citogenética molecular vem complementar a citogenética clássica, contribuindo para o melhor entendimento do padrão evolutivo entre as espécies. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo, analisar com o auxílio das técnicas de FISH (hidridização in situ fluorescente), a localização cromossômica dos microssatélites GA(15), CGG(10) e do rDNA 18S nas espécies Melipona mondury e Melipona rufiventris. Os cromossomos metafásicos foram obtidos a partir dos gânglios cerebrais de pré-pupas (larvas no estágio de pós-defecação), conforme a metodologia convencional proposta na literatura. Foram analisados 10 indivíduos de cada espécie e cerca de 10 metáfases por lâmina foram analisadas para a confirmação do número diplóide e os padrões de marcação como resultados da técnica de FISH. As sondas de microssatélites foram obtidas comercialmente marcadas durante a fabricação. A sonda de rDNA 18S foi obtida por amplificação e marcação com dUTP-digoxigenina. A sonda GA(15) marcou todos os cromossomos nas extremidades coincidindo com regiões de eucromatina nas duas espécies. A sonda CGG(10) para M. mondury e M. rufiventris apresentou forte marcação nas regiões pericentroméricas do braço cromossômico em seis pares, e nos três pares restantes, uma das extremidades do cromossomo foi marcada fracamente. O sítio do rDNA 18S esteve localizado na extremidade de um par cromossômico, tanto em M. mondury quanto em M. rufiventris. Por muito tempo essas duas espécies foram classificadas com o mesmo nome devido à sua semelhança morfológica. Os resultados obtidos mostram que em relação à citogenética M. mondury e M. rufiventris também são muito similares, mostrando o mesmo número cromossômico, quantidade de heterocromatina e posição das sondas de DNA repetitivo. No entanto, algumas dessas características, diferem de outras espécies do gênero e de outros Meliponini mostrando que a citogenética pode ser uma ferramenta útil para entender melhor a relação entre as espécies de abelhas sem ferrão.
Palavras-chave Melipona, citogenética molecular, microssatélites
Forma de apresentação..... Oral, Painel
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