Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6498

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Solos e água
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Mariana Batista Campelo
Orientador CATARINY CABRAL ALEMAN
Outros membros Flávio Bastos Campos, Natalia de Oliveira Bertolin, Santos Henrique Brant Dias, Vinicius Mendes Rodrigues de Oliveira
Título Produtividade de Tifton irrigado sob doses de nitrogênio no primeiro ano de implantação da forragem
Resumo A pastagem é uma alternativa econômica e nutricionalmente interessante para a alimentação de bovinos destinados à produção de carne e leite, minimizando os efeitos dos custos com o concentrado. Para intensificar o sistema de produção a pasto faz-se o manejo racional de tecnologias, tais como irrigação, adubação da forragem, pastejo rotacionado e a escolha da forrageira adequada, isto aumenta a capacidade de suporte, propiciando a taxa máxima de lotação da pastagem. Objetivou-se com este trabalho avaliar a produtividade do capim Tifton 85 (Cynodon sp. cv. Tifton 85) sob o efeito de doses de adubação nitrogenada sob manejo intensivo irrigado no primeiro ano de implantação, em Rio Paranaíba-MG. Conduziu-se o experimento em uma área irrigada por aspersão em malha com fertirrigação. O período de avaliação ocorreu durante as estações de outono, inverno e primavera, totalizando 10 ciclos de produção avaliados. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em parcelas subdivididas no tempo, onde as parcelas foram os ciclos e as subparcelas as doses de nitrogênio. As doses foram 0, 300, 600, 900 e 1200 Kg de N ha¹ ano¹. Avaliou-se a Massa de Forragem (MF), Taxa de Acúmulo de Forragem (TAF) e Capacidade de Suporte (CS). Ocorreu variação na duração dos ciclos, devido a influência da temperatura no crescimento da gramínea, também houve interação entre ciclo e dose possivelmente devido interferência do clima em cada ciclo de produção. Observou-se que a MF não foi influenciada pelas doses nos ciclos 1, 2, 3 e 5, apresentando valor médio de 2083,21 Kg de MS ha¹. No ciclo 4 a MF foi maior na dose 1200 Kg de N ha¹ ano¹, sendo de 2654,40 Kg de MS ha¹. Nos ciclos 6, 7, 8, 9 e 10 a MF foi maior na dose de 900 Kg de MS ha¹ com os seguintes valores respectivamente, 6448,92; 4256,13; 5133,60; 4161,00 e 5326,60 Kg de MS ha¹. Não houve influência na TAF nas doses dos ciclos 1 e 4, com média de 49,62 Kg de MS ha¹. Nos ciclos 2, 3 e 5 a TAF foi maior para a dose de 1200 Kg de N ha¹ ano¹, com os seguintes valores respectivamente 128,2, 108,43 e 109,53 Kg de MS ha¹ dia¹. Para os ciclos 6, 7, 8, 9 e 10 a melhor dose foi de 900 Kg de N ha¹ ano¹, com os valores de TAF 153,55, 67,56, 270,19, 143,48 e 183,68 Kg de MS ha¹ dia¹ respectivamente. A CS nos ciclos 1 e 4 não ocorreu influência do ciclo na dose. Nos ciclos 2, 3 e 5 a CS foi superior na dose de 1200 Kg N ha¹ ano¹, com os seguintes valores respectivamente, 7,12, 6,02 e 6,09 UA ha¹. Nos ciclos 6, 7, 8, 9 e 10 os melhores resultados foram obtidos na dose de 900 Kg N ha¹ ano¹, para CS de 8,53, 3,75, 15,01, 7,97 e 10,20 UA ha¹ respectivamente. Assim, observou-se quem em condições climáticas não limitantes a dose de 1200 Kg de N ha¹ ano¹, apresenta melhores resultados. Em condições climáticas adversas, principalmente a temperatura, a melhor dose é 900 de N ha¹ ano¹.
Palavras-chave Pastagem, Nitrogenada, Adubação
Forma de apresentação..... Painel
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