Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6494

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Direito público e privado
Setor Departamento de Direito
Bolsa Jovens Talentos/CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Alexia Penna Barbosa Diniz
Orientador REGEL ANTONIO FERRAZZA
Título Direito Natural - Concepções Atuais
Resumo 1. INTRODUÇÃO
O trabalho teve como foco abordar e discutir sobre a existência de um direito natural. Tal discussão já vem sendo feita há séculos por grandes autores do mundo, como Aristóteles e São Tomás de Aquino, mas parece ter perdido um pouco de espaço nas discussões no âmbito jurídico na atualidade.

O Direito Natural, também conhecido como jusnaturalismo, pode ser entendido como um direito que existe independente de ser positivado por alguém. É um direito atemporal e justo, inerente a qualquer pessoa, independentemente de onde estiver. Ou seja, é quase como se fosse um sistema invisível, que fosse capaz de trazer regras para toda a sociedade, de como ela deve agir, do que fazer, mesmo que ninguém ditasse essas regras.


2. OBJETIVOS

O principal objetivo do trabalho foi tentar trazer novas abordagens para o tema em questão: as antigas abordagens e estudos sempre apontavam para a questão da filosofia do direito, com pensamento pouco pragmáticos, onde o principal objetivo não era a aproximação da realidade, mas tão somente apresentar uma tese que faça sentido dentro do contexto da filosofia.
Se tratando de uma pesquisa comparativa e empírica, foi possível fazer uma análise com outras áreas do conhecimento, até mesmo com as ciências exatas com a intenção de fazer uma análise diferente do Direito Natural.

3. MATERIAL E MÉTODOS


Optou-se por fazer análise de obras de outras áreas do conhecimento e materias históricos, como o autor Adam Smith, conhecido como o pai da economia moderna. Com essa análise foi possível comparar a ciência do direito com a ciência econômica, uma análise que permitiu estabelecer várias semelhanças entre essas ciências, principalmente no tema em questão, o Direito Atual em uma nova visão.


4. RESULTADOS E CONCLUSÕES
Por não se tratar de uma ciência exata, não seria possiível concluir um trabalho e chegar a uma ideia que esteja 100% correta, que não caberia refutação futura, pois não temos a possibilidade de fazer experimentos práticos que comprovem de forma eficaz aquilo que estamos alegando. Assim, nos restou apenas refletir sobre o que foi alegado e concluir as ideias que foram trazidas na pesquisa.
Assim, pode o trabalho concluir que Direito Natural ainda está presente, mesmo que seja negado e desacreditado por muitos. A ideia que ele existe nos traz um pouco de segurança, pensando que, por mais que um sistema positivado use o poder de forma indiscriminada e injusta, sempre haverá uma forma de restabelecer as relações jurídicas da forma justa, como deveria ser. Por mais que grande parte destes direitos naturais hoje estejam positivados nos órgãos internacionais, a sociedade é algo altamente mutável, o que significa que em alguns anos estaremos vivendo situações novas, situações que não poderíamos jamais imaginar.
Palavras-chave direito natural, direito, direito e sociedade
Forma de apresentação..... Oral
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