Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6490

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Metodologias de ensino e práticas educativas
Setor Departamento de Letras
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Estela da Silva Leonardo
Orientador ELISA CRISTINA LOPES
Título Nativos digitais e escola: reflexões sobre o ensino de literatura
Resumo Celulares na mão, fones de ouvido, informação ao alcance de um clique. É esse o perfil da geração de alunos atual. Dominados por uma nova linguagem, na qual as tecnologias permitem a conexão instantânea em quase todos os lugares, os jovens nativos da era digital têm apresentado um comportamento diferenciado que a educação não tem acompanhado. Em diferentes áreas do saber constatamos a necessidade de mudanças das práticas didáticas de forma a garantir o envolvimento do aluno com o processo de ensino-aprendizagem. Em relação ao ensino de Literatura, que pressupõe a prática de leitura de textos literários, temos cenário semelhante, pois seja dentro ou fora da escola, ela tem perdido espaço gradativamente. Deste modo, é necessário conhecer e refletir sobre as características desses nativos digitais, para pensar estratégias que garantam o espaço da leitura na sala de aula e torne o ensino de Literatura motivador na e para além do espaço de sala de aula. Assim, este trabalho, tem como objetivos refletir sobre o perfil do aluno atual, problematizando sua formação crítica, a partir da prática de leitura de textos literários; discutir como as instâncias escola/professor/metodologias se correlacionam; e sinalizar para a instrumentalização das tecnologias da informação e comunicação como estratégias profícuas para o ensino da Literatura. Concluímos que, se as tecnologias da informação e comunicação forem implementadas enquanto instrumentos da prática didática, se oportunizará que o ensino de leitura de textos literários seja mais atrativo, e por consequência forme leitores críticos e familiarizados com o aspecto lúdico da linguagem literária. Ademais, apesar da Literatura não existir enquanto disciplina no Ensino Fundamental, compreendemos que ensinar a ler textos literários é um dos requisitos principais para se obter uma formação cultural mais abrangente. Embora a vivência e o contato com os textos literários devam surgir antes mesmo da escola, é no espaço escolar que ela deve ser explorada, garantindo que ler seja uma prática social e habitual dos alunos. Assim, esse ensino deve ser construído e desenvolvido desde os primeiros anos escolares. Apesar do desafio a ser enfrentado ser árduo, acreditamos na perspectiva do ensino de leitura de textos literários e na formação do leitor, utilizando o potencial tecnológico.
Palavras-chave literatura, ensino, tecnologia.
Forma de apresentação..... Oral
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