Fome e Abundância: Um Paradoxo Brasileiro?

17 a 22 de outubro de 2016

Trabalho 6450

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fontes e produção de energia
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Vinícius Andrade de Barros
Orientador Cássio Furtado Lima
Outros membros Amanda Bruschi Calente, Luiz Eduardo Sapori Gonçalves, Ricardo da Silva Santos
Título A gestão energética da biomassa vegetal para produção de biodiesel, uma visão holística da regulação energética no Brasil
Resumo A biomassa vegetal é um material oferecido pela natureza, totalmente renovável e de extrema eficiência quando utilizado como fonte de energia. A energia de biomassa vegetal é aquela derivada de matéria viva como os grãos (milho, trigo), as árvores e as plantas aquáticas; esta matéria viva também é encontrada nos resíduos agrícolas e florestais. A biomassa vegetal é oriunda de um processo de conversão de energia solar em energia química, processo que por sua vez ocorre naturalmente o qual denominamos fotossíntese, onde a planta utiliza dióxido de carbono, água e luz solar e produz oxigênio e carboidratos. O presente trabalho teve o intuito de expor as formas de aproveitamento energético da biomassa vegetal, com foco no biodiesel apresentando um panorama das fontes e seu aproveitamento e a regulação da Agencia Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – ANP. O trabalho está ligado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, campus Itapina e Nova Venécia. Constituíram-se em um levantamento de dados e pesquisas em literatura científica disponível, dados de agências regulamentadoras, sites, revistas de mídia eletrônica e impressa. Tal metodologia é similar a abordada por Reinhard e Souza (2015), os quais ressaltam a relevância do levantamento bibliográfico para a gestão e os sistemas de informação auxiliando as tomadas de decisões. Ao analisar o potencial do Espírito Santo é possível inferir sobre a grande disponibilidade quanto a fontes de diferentes atividades e com naturezas distintas, tipo: culturas agronômicas e florestais, óleo ou resíduos e até no potencial de produção de algas. Em torno de 45% da energia e 18% dos combustíveis consumidos no Brasil já são renováveis. No resto do mundo, 86% da energia vêm de fontes energéticas não renováveis. Segundo EPE (2016) no documento intitulado de “Análise de Conjuntura dos Biocombustíveis” os setores de transportes e indústrias foram responsáveis pelo consumo de aproximadamente 69%, demonstrando a dependência destes setores pela energia e a vulnerabilidade dos mesmos no caso de escassez na oferta. Atualmente há um grande descaso de políticas públicas, devido ao veto de incentivo as fontes de energias renováveis no plano plurianual 2016-2019, porém há necessidade de pesquisas e estudos que busquem fontes alternativas para os padrões atuais de consumo, visto situação econômica e financeira vulnerável dependente da matriz energética atual, composta basicamente por petróleo, gás natural e hídrica. Após a aprovação do marco regulatório do biodiesel, o país possuía uma grande vantagem comparativa em relação aos países que já produziam o biodiesel, ou seja, a biodiversidade e a característica edafoclimática favorável. As vantagens da inserção da cadeia produtiva do biodiesel na matriz energética brasileira são muitas, porém é preciso qualificar a discussão, pois até o ano de 2016 o biodiesel não foi implementado definidamente na matiz energética do país.
Palavras-chave Sustentabilidade, ANP, Agencia Reguladora.
Forma de apresentação..... Painel
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